segunda-feira, junho 28, 2010

Gostar de gente

Por Karina Lima
Falem o que for, mas com todas as catástrofes bípedes que circulam por aí, eu ainda consigo gostar de gente. Um belo dia escolhi trabalhar lidando com pessoas e me declaro apaixonada por isso, tenho família de origem nordestina e [é claro] numerosa, sou filha de comerciantes, cresci convivendo com muitos vizinhos, era representante de classe no colégio, sempre freqüentei grupos numerosos de amigos... mesmo que quisesse muito, só virando ermitã para fugir das minhas próprias multidões.

Isso posto, faço aqui minha ressalva: gostar de gente não que dizer gostar indiscriminadamente de toda a gente possível – essa tarefa ficou pra Deus, que considera todo mundo parte da prole, mesmo com os defeitos mais escabrosos. Eu, como pecadora e errante, posso lá ter as minhas predileções e preconceitos, certo? Pois bem.

Gosto de gente que sorri, por padrão – creio que a vida já é demasiado complicada pra aturar criaturas que parecem ter tomado chá de boldo, e tem mais: penso que não custa nada cultivar um semblante leve, evitando rugas e economizando Renew 25+. Também gosto muito de gente que, ao negar comprar chicletes ou guarda-chuvas no semáforo, sorri para o vendedor que toma o não e perde a venda – já experimentaram agir assim? A retribuição do sorriso é certa, talvez porque a outra pessoa se sinta um pouco mais humana em sua condição: às vezes acho que esses ambulantes crêem ser invisíveis ou imperceptíveis diante de tanto ceticismo e de tanta antipatia de nossa parte, mesmo que de forma inconsciente.

Gosto, mas gosto muito mesmo, de gente que trata com dignidade o trabalho e a figura de frentistas, manobristas e seguranças: conheci uma vez uma bruaca desprezível que chegou a um dos meus antigos trabalhos fazendo pouco caso de um porteiro gente boníssima, nordestino e analfabeto, do tipo que não sabia identificar nem quando as letras estavam de ponta-cabeça em um envelope de carta. Ela entrou no escritório com seus cabelos Cassandra-do-Sai-de-Baixo, com roupa de tecidos finos, perfume do bom, implante dentário que parecia original e dizendo: “Que dialeto aquela criatura ali fala? Cruzes!” – ela bem que se esforçou pra ser simpática-Hebe-me-chamando-de-gracinha, mas era impossível engoli-la depois daquilo, Zagalo. Não mais consegui desde então. Nem com muita fraternidade ou esforço.

Diria que também gosto um tantão de quem divide a mesa com sua diarista ou empregada doméstica na hora de almoçar – eu tenho vizinhas tão mesquinhas, mas tão mesquinhas, que as cretinas escondem o Nescau e reclamam quando as funcionárias comem um pão francês a mais no café da manhã. No dia em que pão francês valer muito dinheiro na Bovespa, aí eu repenso essa questão, prometo a vocês todos. Aliás, aqui não é valor monetário: é pequenez de espírito, mesmo.

Definitivamente, eu também gosto muito de gente que não se abala com patentes ou com mordaças sociais, e que usa essas circunstâncias como reais alavancas: meu pai, por exemplo, mal fez o ensino primário e discute política com muito mais propriedade que eu, reconheço. Muito humildemente, ele sempre repete aqui e ali que aprende com os filhos, a TV, os amigos.

E por falar em apreço, gostar é pouco para o meu sentimento para com um grande amigo nosso, que faleceu muito precocemente no ano passado, aos quarenta e poucos anos. Ele era absolutamente a síntese do que eu mais gosto em matéria de gente: barulhento e espirituoso, do tipo que jamais passava despercebido no boteco. Excelente pai, aquele que comprava Toddy pra pôr na mochila do filho mais novo logo cedo, que acordava a esposa e a filha com café na cama, que chorava e se emocionava com o Palmeiras perdendo no Palestra, que abraçava e beijava a todos os amigos, sem mesquinhagens, bobagens ou machismos. Que adorava crianças, e organizava sacolinhas de Natal pras famílias carentes dos nossos arredores, movendo a todos os amigos nessa causa. O principal incentivador do time de futebol do bairro – formado só por pais e filhos dos nossos vizinhos. Ele me chamava de Boneca e tinha, para cada amigo ou conhecido, um apelido ou gozação bem particular. Bradava palavrões nos jogos da seleção canarinha, preparava picanha e vinagrete nos churrascos de domingo, comemorava o aniversário dos amigos com um bolo Pulmann e uma vela – de 7 dias, rá! Fazia o melhor macarrão ao alho, óleo e lingüiças do mundo – palavra de quem ganhava um prato pra provar a iguaria, por vários sábados em que tive a sorte de me sentir embalada por toda aquela gentileza.

Na última vez em que o vi, buzinei com vontade passando de carro pra assustá-lo enquanto ele, palhaço que só ele mesmo, pulava de maneira acrobática para a calçada mais próxima, fingindo o maior pânico do mundo. Essa foi a minha despedida com o Paulo, meu tipo favorito de gente nesse mundo.

Disso, sei bem: enquanto existir gente assim, feito o nosso eterno Paulinho... é certo que eu ainda vou gostar, e muito, de gente!







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46 comentários:

  1. Que texto bacana...

    Num mundo onde o "ter" vale mais que o "ser", é bom saber que ainda tem "gente gostando de gente".

    Eu me identifiquei muito com seu texto e compartilho seu pensar.

    Arrasou!

    Bjs

    Guga

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  2. Genial, como sempre. chegou a escorrer uma lágrima aqui..
    a cada post, esse blog me cativa mais! não consigo ficar um final de semana sem conferir as postagens. PARABÉNS!

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  3. Pois saiba, querida Kari, que se ainda tenho algum resquício de fé na Humanidade, é devido à existência deste tipo de gente que você tão carinhosamente descreve no seu texto. E mesmo sendo um sujeito cínico e mal humorado por natureza, partilho da sua opinião no que diz respeito ao tratamento de outros seres humanos -- sejam eles chefes, excelentíssimos professores, doutores ou simples garis. Gente é gente, e todos deveriam ser tratados como tal.

    E faço uma ressalva: Acredito que mau humor e cinismo são diferentes de antipatia e falta de educação. E de gente antipática e mal educada, o mundo está cheio -- e com estes eu evito qualquer contato.

    Parabéns pelo ótimo e autêntico texto. E lembranças a Paulinho -- onde quer que esteja :).

    Beijos,
    Fabio Piva - http://paciencianegativa.blogspot.com/

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  4. Pois então você é das minhas.
    Eu gosto de gente e não escondo, o que as vezes me custa um certo aborrecimento, porque passei a vida parecendo dar mole pra todo mundo. Fato é que não sei não sorrir pra quem me olha, não sei passar sem dar bom dia e troco sorrisos de graça por aí o tempo todo. Moro numa cidade nada simpática e sou conhecida pelo nome onde quer que eu vá.
    Uma vendedora me disse uma vez que isso é "porque não dá pra esquecer quem trata a gente bem...é tão raro".

    Mesmo assim, tenho que ouvir meu marido reclamando que eu pareço "velha em caixa de supermercado" e tenho que conversar com a moça do caixa, mesmo tendo uma fila infindável atrás de mim. E ele diz: "ai como você é simpática" - puro sarcasmo.

    Eu sou. E acho que isso não só não me custa nada, como me faz mais feliz. O que eu recebo de volta não tem preço.

    Beijo
    Mercedes

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  5. Positivamente dominado pelo doce sabor de tudo que nos cerca.
    Tudo que é bom dura pouco e por que é assim, não é?
    Se eu parar e refletir profundamente sobre o que vc disse, eu chorarei. Adorei o texto.
    Um texto que faz a gente pensar na vida e no nosso dia a dia, com muita simplicidade.

    Parabéns Karina.

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  6. bolg nota 10
    100% cativante

    estarei sempre aqui

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  7. parabéns pelo post!!!

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  8. Cativante! Acreditar nas pessoas é preciso. Mesmo com tanta coisa errada por aí.

    Belo texto.

    Se quiser:
    http://dinheiroconsciente.blogspot.com/

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  9. Karina,
    que delícia te ler, cara!
    por várias vezes me sinto uma ilha por gostar de gente, mas sabendo pq gosto. Sei enumerar todas as razões para isso. E, realmente, tem gente que, fala sério, não dá pra engolir.
    Adorei o post!
    beijaço

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  10. uau! Parabéns! Que texto lindo. Super Bacanudo (como diz Maria Rita).

    Em muitas das vezes costumo repetir que tenho vergonha de ser Ser Humano, mas não posso deixar de falar que sinto muito orgulho e vejo a esperaça voltar a nascer ao ver que existem pessoas boas ainda!

    To seguindo!

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  11. Infelizmente o mundo e as pessoas não seguem um padrão mínimo aceitável pra existirem e, as que nos surpreendem agindo de maneira positiva e gentil, acabam indo embora - de uma forma ou de outra - cedo mesmo. O que fica de consolo é a ideia que a seguinte frase nos passa:
    "Only the good die young."

    E nada mais.

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  12. DIVÃ disse...Antes que eu esqueça: SHOW de texto!
    li mulherices pela primeira vez,conversando com a "louca",Lilianbuzzeto e desde então passo aqui constantemente.

    Muitas vezes(e não são poucas), me deparo com situações que preciso ter muita serenidade para não matar um(a) infeliz que se acha superior aos demais.Convivo atendendo paciente do SUS, e muitas vezes alguns colegas que se intitulam superiores por possuir um diploma,o carro do ano, uma bela casa,tratam as pessoas mais humildes como um mero número; tipo o paciente da enfermaria 12 leito 6. esse "ser" que está no leito, não tem nome? mas essas mesmas pessoas, quando tem sob seus cuidados alguém "importante" não saem da beira do leito.
    Porque não sentar na mesma mesa que a funcionária da lavanderia, ou dos serviços gerais? Com os anos, aprendi uma coisa na vida: somos todos iguais e quando precisamos de alguem ou alguma coisa ,sabe quem está disposto a nos ajudar? é justamente as pessoas mais simples..
    Caros leitores, querem saber como se tornar menos arrogantes e fúteis: passem um dia numa emergencia de um hospital. Você vai entender muita coisa da vida...vai entender que nada somos e estamos todos os dias por um fio..
    PARABENS PELO TEXTO...é bom saber que existem pessoas ainda que gostam de GENTE!!

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  13. Eu PRECISEI comentar esse texto, mesmo não sendo ético ou políticamente correto.

    Seu texto, como toda sua personalidade é encantador. Você é uma pessoinha que, mesmo conhecendo apenas virtualmente, vale a pena. E olha que isso está vendo de uma humanofóbica que ao contrário de você detesta gente por princípios.

    Embora ache que a humanidade é horrenda em sua grande maioria - gente como você e como o Paulo nos fazem resistir e acreditar que pode haver uma luzinha no fim do túnel.

    Muito orgulho de fazer parte dôces, menina.

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  14. Kah, seus textos emocionam! muito bom! parabéééns viu?
    beijão
    Isa.

    semtravasnalingua.blogspot.com

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  15. A minha experiência, por incrível que pareça, é inversa. As pessoas mais decentes que eu conheci na vida eram e são praticamente neurastênicas. Não conheço nenhum mau-caráter que seja mal-humorado. Pelo contrário, pessoas mal-humoradas geralmente são autênticas. Você sabe o que esperar delas.

    Por outro lado, o que não falta nesse mundo é gente que te mostra o sorriso quando está perto de você e mostra as garras quando você não está.

    Simpatia não é sinal de bom caratismo e antipatia não é sinal de mau caratismo.

    Gostei do texto, mas continuo acreditando que quem trata os frentistas com dignidade são os antipáticos.

    bjs

    @fredxxxx

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  16. Queridíssima,

    adorei o texto.Comovente.Me identifiquei.E gostei tanto...tanto...tanto...
    Que fiz uma indicação, básica.Lá no meu (humilde) cantinho:

    http://fisioativa.blogspot.com/2010/06/indicacao.html

    Quem não gosta de gente como você, pode ter certeza que não é gente,ou não gosta de nada! #fato

    Bjocas!

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  17. É por esses e outros que eu gosto...de vc!!! Orgulho de ser sua prima!!!

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  18. Karina
    Seu texto me fez lembrar de pessoas que conheci a um tempo atrás e há muito não vejo e tb os que já se foram como o seu amigo... Gente assim é bom demais!!! Na minha casa sempre os empregados sentaram com a gente na mesa e comeram sempre da mesma comida, sem restrições, então pra mim isso é tão natural como 2 e 2 são 4...
    E espalhar sorrisos por aí só tem um resultado... recebê-los de volta... é muito bom!!!
    Adoro o q vc escreve!!!
    Edilene
    @edileneruth

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  19. Esta é a segunda vez que venho aqui, voltarei sempre! Pessoas como o Paulo, são maravilhosas, meu Pai era assim.

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  20. Post muito bacana, o importante é não desistir do gostar em si, embora as desiluões apareçam...

    http://www.pequenosdeleites.blogspot.com

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  21. Bom dia!
    Gostaria de saber escrever como essas meninas.
    Vou lendo, quem sabe um dia aprendo?!
    Parabéns!

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  22. Uau,

    é bom saber que ainda existe gente que acredita nas pessoas.

    Muitooo booom !

    Bjks !

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  23. lidar com as pessoas nao e facil mesmo, tem cada pessoa por ai!!! mas e melhor nao criar problemas eu sou da paz... deixa cada um com seus problemas mesmo... adorei o post!

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  24. Karina, foi um autêntico prazer ler seu texto. Entrei aqui por "obrigação de não dar calote", mas saio daqui com pena de ter de seguir caminho. Já comecei a adorar desde a foto fofíssima. Excelentemente bem escrito, aquele tipo de texto que ainda manda flores. :-) Me emocionei com sua descrição do Paulinho, que também seria meu tipo favorito de gente se eu tivesse tido a sorte de ser uma sua Boneca. Nossa Terra é lugar de pessoas só demasiadamente humanas; quando são mais do que isso e transbordam, acabam passando para outro mundo, não adianta. Não cabe tanta humanidade aqui, só o essencial.

    Confesso que não sou uma gostadora de gente praticante todos os dias. Ainda mais que trabalho como professora. Há ocasiões em que você pensa em pedir aposentadoria do mundo, porque se ele está começando com aqueles alunos... imagina onde vai terminar. Em aula, é dificílimo gostar de gente, já que você é a única querendo trabalhar em meio a 40 gentes que querem outra coisa, e cada um uma coisa diferente. Complicado. Mais do que se imagina. Até numa boa turma – imagine nas ruins. Mesmo assim, às vezes o cansaço não excessivo permite que minha gostação de gente (adultos, em especial – meu trabalho me escaldou demais) venha à tona. Gosto de gente que respeita aqueles que só estão sendo gente ao mesmo tempo que você – como a doméstica, o porteiro, o vendedor de balas, o gari. Gosto cheia de deveras, como alguém já disse. Gosto de gente que posta textos coloridos e fala de amigos saudosos. Gosto de gente que sobe no cantinho da escada rolante porque alguém pode estar querendo passar. Gosto de gente que não batuca no metrô porque percebe que o passageiro da frente quer dormir. Gosto de gente que imprime e copia mensagens de Natal, Páscoa, Dia das Mães etc., mesmo sabendo que não vamos ler. Gosto de gente que diz que não, não vai chover hoje, olha aquele pedacinho azul. Gosto de gente que fica inteira ao dar parabéns. Gosto de gente e gostaria mais ainda que isso não tivesse apesares e senões, mas eu ainda não sou meu tipo favorito de gente; fazer o quê? ;-) Beijíssimos! See ya! Sucesso no blog!

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  25. Pessoas como a descrita no texto são cada vez mais raras. Eu não sei se ainda tenho muita fé nas pessoas, mas ainda assim procuro acreditar nelas. É bom saber que outras pessoas não desistiram também...

    ;*

    http://musikaholic.wordpress.com/

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  26. Gostando de gente,ou não ainda somos o vírus que a terra combate,mas porque não fazer a convivência e o dia-dia mais "harmonioso" né mesmo ?
    Bom Karina,alguma das colunistas deixou um comentário em meu blog,como não se identificou fica difícil de responder :/,
    o comentário foi o seguinte :
    "Não conheço ninguém que tenha recebido um centavo sequer com esse tipo de coisa ..."
    Eu já recebi,mas se o comentário foi em relação a conhecer pessoalmente... desculpas.
    abraço

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  27. Adoreiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii....
    Costumo passar algumas vezes por aqui e gosto muito dos seus textos e da Lilian, são autênticos, limpos e gostosos de serem lidos!
    Beijos as duas!

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  28. Karina, que texto é esse???

    Pois eu gosto DE GENTE ASSIM, FEITO VOCÊ! Gente que valoriza as pequenas coisas da vida, e que vê tudo de forma positiva , por mais negativas que possam parecer! Você é aquele beija-flor da fábula do incêndio na floresta: está fazendo a sua parte. Pessoas tem aos montes no mundo (creio que já tenhamos passado dos 6 bilhões), mas gente, não tem isso tudo não!

    Parabéns!

    http://estacaoprimeiradosamba.blogspot.com/

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  29. Sim, você tem o dom de escrever. rs
    lendo seu texto foi como ouvir alguém comentar algum fato.
    parabéns.
    p.s.: eu sei que tenho alguns defeitos que eu mesmo julgo errados, mas sei também que faço meu melhor para superálos

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  30. Ola, gostei demais do blog. Esse post resume bem a figura humana, tanto às de bom coração, como o amigo Paulo, como as mesquinhas e desprezíveis que tentam (e conseguem) pisar em outro ser humano. Gostei muito do formato, de ter várias meninas escrevendo. Todas escrevem de forma gostosa e prazerosa de se ler. Passarei sempre por aqui, tanto para ver os posts antigos, como para acompanhar os novos.
    Parabéns .....

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  31. Odeio a vida, pois não vivo so existo.

    Parabens pelo texto. Mas curti ele n.

    www.raphax.com

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  32. Pessoas simpaticas são as melhores.Eu gosto de gente que sorri,mas não das que riem da minha cara

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  33. EU ri no 'economizando renew 25+"
    Muito bom seu texto a imagem fala muito também!

    Abçs, Marujo

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  34. Lindo texto e concordo com vc:
    a vida já é difícil, ainda mais se ñ presentearmos as pessoas com um sorriso, como forma de cortesia, ao menos.
    Bjs =**
    MUITO BOM SEU BLOG!

    www.priscilainfashionland.blogspot.com

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  35. gostei do texto. tenho que declarar que tem gente que não sabe lidar com público e atende mal. mas aprendi tanto e conheci tanta gente boa quando trabalhava no comercio que não está no gibi.

    ja os clientes, é bom quando cnquistamos os chatinhso que ja chegam com nariz empinado achando que alguns devem ser menosprezados por estarem embaixo. geralmente os mais cuidadosos e educados sao os funcionários que estão ali na portaria ou na limpeza.

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  36. Gosto de gente, ma stenho medo... Dessa capacidade que o ser humano tem em abandonar seu instinto natural (de ser honesto, gentil, amoroso, leal e sensivel) e se transformar em monstro... voltando-se sempre para si mesmo e para a satisfação de seus desejos mais mesquinhos.
    Mas enfim... eu ainsa gosto d egente! Só espero que a "gente" tbm goste de mim! rsrs

    Belo texto, moça ;)

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  37. Concordo com você. Acho que a gente tem que gostar de gente, hm. Gostei do seu blog, vai pros favoritos, hehe :]
    beijos ;*
    http://arrobascoloridas.blogspot.com/

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  38. Belissimo texto !
    Ainda existem sim, gente boa. Pena que elas se vão,mas um dia as reencontraremos, creio nisso.


    Sucesso pra ti!

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  39. Que lindo esse seu texto!

    Que incrível esse blog...

    Que bom que eu vim parar aqui...

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  40. Gosto de todo tipo de gente, em um sentido todos temos algo em comum com todos. Mas certas pessoas,maravilhosas, de tanto tentarem serem elas mesmas, conseguem se tornar dotadas de personalidades únicas - o que deveria ser regra, e não exceção.

    bj
    Pobre Esponja

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  41. Muito legal seu texto!!!!!

    Bem original e lindo!!!

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  42. Mais de uma vez minha mãe já me disse pra eu gostar de quem gosta de mim. E é difícil entender isso, principalmente quando eu gosto de alguém, gente em geral, porque normalmente isso é de graça. Mas basta essa pessoa se achar demais e dar aquela pisadinha de bola pra eu entender minha mãe. E faz sentido. Parece que até o mundo respira melhor.

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  43. Tambem me identifiquei bastante com o texto !
    Realmente muito BOM !

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