sexta-feira, setembro 03, 2010

Sexo

Por Stella Benevides
Eu não compro revistas femininas. Aliás, odeio. Quando muito, folheio alguma na sala de espera do dentista. Ou passo os olhos pelas capas, na fila do supermercado. È fácil notar uma coisa em comum nas capas: em todas, sem exceção – repare! – há uma palavra, quase sempre em destaque: SEXO. Sim, porque quem faz essas revistas – assim como quem produz um volume imenso de literatura vagabunda e a maior parte dos programas vespertinos retardados de TV – ganha muita grana tentando convencer as mulheres de uma coisa: que transformar-se em eficientes engrenagens de fazer sexo é a melhor – e talvez a única – forma de ser feliz e, em muitos casos, de conquistar e segurar um macho.

Oh, Deus!
E isso vem desde cedo!

Olha lá aquela dona que fala sobre sexo pra adolescentes naquele programa de sábado à noite. Ela fala de tudo e pra ela tudo é bacana. Pode por cima, por baixo, pela frente e por trás. Na cama, na cozinha e em cima da árvore. Ela fala quanto tempo deve durar, quantas vezes se deve gozar e quanto devem medir os bingolins dos meninos. Pode menina com menina, menino com menino e, se der vontade, todo mundo com todo mundo. Desde que – claro – se use camisinha (porque ela não termina uma frase sem pronunciar essa palavra).

A moça só se esquece de mencionar uma coisa. É uma coisa que eu sei e ela sabe. E que muita gente sabe também, mas tem vergonha de dizer, porque não pega bem. Ela se esquece de dizer que esse sexo todo livre, todo permissivo, todo século 21, não é nada fabuloso, emocionante ou extasiante. Não, não é. Essa “coisa” pela qual ela ganha uma grana pra comentar é uma MERDA.

- Como assim, Stellinha?
Calma que eu vou explicar.
Ou vou tentar.

Não acho que hoje, com essa liberdade e esse blábláblá todo, se faça MAIS sexo do que antigamente. Não mesmo. E tenho minhas razões pra achar, se é que me entendem. Acho que hoje se faz é muito sexo ruim, mecânico, protocolar, sem paixão. Muita mulher pagando de bem resolvida que não passam de umas frustradas carentes. Muito papo furado e muita vaidade. Muito teatro, muito personagem. Muita mulher exibida, muita bichinha narcisista, muito garotão bombado que enche o rabo de álcool pra conseguir achar alguma graça em algo, arrastar uma perdidinha pra cama e dar uma trepadinha mais ou menos – mas que ele dirá aos amigos que foi um espetáculo. Muita gente meia-bomba. E muita mulher sozinha.
Perdeu-se o mistério que envolvia a coisa toda.
A começar pelos meninos.

Bom, os homens sempre foram os desbravadores em tudo, né? Basta dar uma olhadela na historia da humanidade e constatar. E eu não concordo muito com o coro que afirma que foi a sociedade que impôs os papéis a homens e mulheres. Acho que antes da sociedade, foi a natureza. Lá nos primórdios os homens caçavam e as mulheres cuidavam da caverna. A sociedade veio MUITO depois disso. Agora os papéis todos se embaralharam e ninguém sabe quem é quem.

Garotinhos de 9 anos acham normalíssimo ver menininhas de 7 requebrando as bundinhas magrelas nos Rebolations e Boquinhas das Garrafas de festinhas familiares, num ato que elas entendem antes como exercício de “poder” e só depois como de “sensualidade”. Mas já vão treinando, desde pequenininhas, a arte de serem umas coisas facinhas.

Homens que viveram suas juventudes há apenas algumas décadas relatam que dificuldade era conseguir ver uma mísera mulher nua, mesmo que fosse numa revista! Hoje em dia, pivetes de 10 anos olham tudo na tal da internet e – assim que podem – saem por aí, com seus pintinhos a meia bomba, metidos em camisinhas frouxas, tratando a coisa como se fosse um vídeo game. E acham estranho – é, porque pela internet não tem cheiro, nem gosto, nem pêlos, nem suor, nem cansaço, nem dor nas costas. E como também não tem mistério, não tem a dificuldade, o imprevisto, a conquista, não demora nada pra que muitos deles concluam que – quem sabe – o vídeo game talvez seja um brinquedo mais estimulante.

Se a história toda sobre “igualdade”, que resultou nisso, é boa ou ruim eu não sei e nem é sobre isso que estou falando. Só estou falando que castraram-se os homens modernos de algo que lhes era imprescindível: o gosto pela conquista. E aí ficaram preguiçosos.

E as mulheres?
Ah, as mulheres ... Mulheres se arrumando para si mesmas e para outras mulheres, circulando pelos lugares, plenas e poderosas, com seus peitões de silicone e suas pós-graduações no exterior, se julgando interessantíssimas – mas que não interessam verdadeiramente a ninguém. E que terminam boa parte de suas noites sozinhas em casa, se entupindo de sorvete, reclamando do mundo e esperando por algo que nunca vai acontecer.

Mulheres falastronas que, com amigas, como fossem uns machos invertidos, contam vantagens de suas vidas amorosas. Só que, ao contrário deles, que sempre se gabaram de quantas presas abateram, adoram falar de quantos homenzinhos burros, feios ou de cantada ruim, desprezaram. Mas se esquecem de falar do medo da solidão, que vai aumentando a cada mês, a cada ano, a cada celulite, a cada ruga, a cada fio de cabelo branco.


- Ah, Stellinha! É que os homens de hoje em dia têm medo das mulheres independentes, sabe?
Ai, que puta besteira! Papo de consolar mulher encalhada!

Medo? Pode até ser que aconteça com um ou outro, mas, na maioria das vezes – acreditem – os homens não sentem “medo” das mulheres. Sentem outra coisa: sentem TÉDIO. Porque as mulheres, que há tempos atrás significavam para eles algo análogo ao que uma terra desconhecida significa a um desbravador, agora tornaram-se essas coisinhas fáceis desde novinhas, desfrutáveis, baratinhas e principalmente meio padronizadas pelas ditaduras de comportamento. Conheceu meia dúzia, conheceu todas.


Eu sei, eu sei: os homens, por razões parecidas, também ficaram desinteressantes. Mas aí é que está o X da questão: depois de uns bons anos de praia, rodando de mão em mão e de cama em cama, ao notar que nada há de tão excitante nessa “liberdade” toda, enquanto os homens se entediam, as mulheres se desesperam. Porque é a velha natureza – aquela, de muito antes de “a sociedade ter ditado papéis” – que grita. Mulher quer prole pra lamber, quer caverna pra cuidar. Né?

- Então como é que faz, Stellinha? Já cansei de tanta balada, tanta micareta, tanto peguete... Agora eu quero sossegar. Como faz?
Aaah, minha filha! E eu é que sei? Se eu soubesse a fórmula disso, engarrafaria e ficaria milionária. Vocês estudam tanto, dominam todas as tecnologias, inventam cada coisa. Criem uma máquina do tempo e vão perguntar isso pras suas ancestrais. Porque eu não sei de nada. Eu estou aqui só olhando, manejando a única máquina que domino, que é uma máquina de escrever, quieta aqui com meu uísque, meu cigarro e minhas memórias. Que são muitas e de outros tempos, graças a Deus.

A única coisa que sei dizer é que a tolice que atende por “sexo livre” é, para todos – mas MUITO mais para as mulheres – uma prisão.

Não era o que vocês queriam?
Bem feito.








73 comentários:

  1. Putz.

    Fiquei fã.

    Eu acho que sou de outra época e caí aqui por engano. Porque acho tudo isso muuuuuuito estranho...

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  2. Stellinha disse tudo...

    eu sempre tive essa sensação que nasci no tempo errado... eu sou careta, antiquada e muito deslocada pra esse mundo muito moderno.
    As coisas acontecem cedo demais, rápido demais.
    Vê se pode, meu primo de 10 anos falando que tá apaixonado. Apaixonado?! Eu tenho o dobro da idade dele e acho que nunca me apaixonei pra valer!

    Mas é assim... crianças de 12 anos namoram, as de 15 ficam grávidas... os de 30 ainda não casaram, as de 40 querem ser mães...
    tudo do avesso...

    Concordo com todas as palavras da presente escritora.

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  3. muito bem escrito! esse mundo novo... qd eu era pirralho era tão diferente!

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  4. O sexo está banalizado, o romance está se perdendo. Não curto essa liberdade toda, esse negócio de sair com qualquer um, a qualquer hora. Como dizia Martha Medeiros "Acho um desperdício de energia".

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  5. Sempre suspeitei que o Sexo nunca foi essa coisa toda... achei que era converça da minha avó que teve "casório arranjado", mas vejo que no fim os manuais da "mulher moderna sem rugas e feliz" só devem servir para distração antes de arrancar um molar. As pessoas - as antas e adultas - Sim, considero os adolescentes de hoje umas ANTAS - Angélica para de ofender os animais!! - estão nessa procura desesperada pela "tal felicidade" que o "manual da mulher moderna sem rugas" só direciona para um caminho: SEXO... sexo pra lá, sexo pra cá, sexo aqui e embaixo. que exagero! é como o amigo disse ai em cima.. o Romance MÓRREU....junto com as estrelinas do 1° sexo...Aja chocolate pra tanta frustração...

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  6. Atualmente vivemos uma liberdade muito mais pra experimentar a própria sexualidade e o sexo. Porém, ganha-se de um lado e perde-se de outro, já que toda essa liberdade afrouxou os laços e a intimidade que deveria haver nesse tipo de relação.

    www.teoria-do-playmobil.blogspot.com

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  7. é realmente tudo que vs escreveu Stella é a mais pura verdade, e quando você diz que isso começa desde muito cedo eu posso dizer que concordo mais ainda já que vejo pelas minhas amigas que com seus 15, 16 anos já são muito mais que piriguetes! rs

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  8. Somos todos descartáveis, tal qual os notebooks, iPods e celulares...
    Difícil manter a sanidade, encontrar companhia então...
    Estava com saudades de vc.
    Sua maior fã (ai que piêgas kkkkkkkkkkkkk)
    Vivi

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  9. Pois é, concordo. Me irrita muito pegar uma revista "Nova" e ver o tipo de reportagem que eles publicam... e que tantas mulheres seguem como cartilha do sucesso. Acho quase que deprimente. Comecei uma segunda faculdade, estudando com meninas de 17, 18 anos e fico em choque quando elas falam na frente de toda a turma (para garotos, inclusive) que fazem vídeos com os namorados/peguetes e que gostam disso ou aquilo. No meu tempo, que nem faz tanto tempo assim, falavamos sobre os garotos que estávamos querendo beijar... e só! Me assusta um pouco.

    E acho bem isso de que homem não tem medo de mulher independente. Tem homem pra tudo, como sempre teve! Acho que nós (e até me incluo nisso) precisamos parar de querer ser iguais aos homens em pontos que simplesmente não combinam com nossa essência e personalidade.

    Experimentar a sexualidade é uma coisa, cair para a libertinagem (pela mídia pura) é infantilidade.

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  10. Stella seu texto é bilhante.
    Hoje se valoriza muito mais aquilo que não tem valor, banalizou-se o sexo, o amor e principalmente deixou de existir o respeito, a confiança. Tudo está muito fácil, mas, sem valor.

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  11. Nossa, adorei o texto!
    Falou tudo sem dó!
    Uma vez twittei que o charme de fazer mistério é cada vez mais raro, que as pessoas estão se expondo demais e tornando banal o que antes era precioso.

    Mas o ser humano sempre quer novidade, algo que o surpreenda... é daí que acho que surgem tantas perversões.

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  12. Eu acredito que qualquer texto que exista no planeta terra é capaz de somar alguma coisa em nós.

    desde as revistas femininas até a Super interessante.

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  13. Muito bom!
    Esse seu texto, se posto numa revista feminina, talvez abrisse a cabeça de muita gente.

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  14. Seu texto é mega bom...adorei
    Abraço
    Lucyano
    http://cinemaparceirodaeducacao.blogspot.com/

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  15. Gostei do texto,apesar de ser meio pessimista.rs
    Ainda acredito no amor verdadeiro, em paixão, em casais que se amam. Não existe padrão, cada pessoa é única e o mundo é imenso. Já morei no Japão e lá é completamente diferente. Tem as moças conservadoras e tem algumas vadias que fazem ponto em frente ao shopping, fazem programa para comprar roupa de grife.Não acho toda mulher fácil e vagabunda. Existem mulheres inteligentes, divertidas e fiéis.Prefiro pensar positivamente.
    Parábens pelo blog, estou seguindo.
    abraço

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  16. adorei o texto. com um conteúdo explendido.

    bjs

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  17. Até mesmo nas adolescentes, tipo "Capricho" e "Atrevida", sei lá.
    Acho um absurdo!

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  18. É homens como nós estão difíceis, os melhores já são casados rsrsrs
    Agora falando sério, concordo em gênero,número e grau c a escritora e acrescento uma coisa q odeio nos dias atuais: esse bissexualismo entre adolescentes de modinha...
    Explico: nada tenho contra quem é homo, hetero,bi, pan, sexo com lhamas, etc mas sendo bem resolvido e feliz, quem sou eu pra julgar? O q não gosto são esses emos restarts coloridos, q fazem destas brincadeiras bissexuais algo para estar "na moda". Cara, isso é muita falta de personalidade, enfim, uma escrotidão.
    Belo texto, como sempre(sem trocadilho)

    Hugo Pires
    @hugopt
    www.hugopt.blogspot.com (Sem Anestesia)

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  19. Depois de ler esse texto só posso dizer uma coisa: ADOREI! Apoiadíssima, sem tirar nem por!!! O que os "evoluídos" chamam de igualdade virou na verdade uma VULGARIZAÇÃO GENERALIZADA. Daqui a pouco ao invés de "Bom Dia" as pessoas não dizer "Use camisinha" ao som do "rebolation"! Destaque para a frase: "Mas já vão treinando, desde pequenininhas, a arte de serem umas coisas facinhas." PERFEITA!
    Abraço!!!!! Voltarei aqui mais vezes!

    e se puder passe lá:
    www.brincandodefazerpiada.blogspot.com
    blog de humor ácido, divirta-se!

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  20. Eu acho que, a cada vez que as mulheres se dizem em posição de igualdade na sociedade, equiparadas aos homens e etc, estão apenas tentando se convencer disso, porque no fundo elas mesmas não se permitem ser mais relaxadas quanto à sua situação. Não sei, mas conheço algumas mulheres assim...

    Abraço! ;)

    http://anpulheta.blogspot.com

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  21. Uau!
    Quanto conteúdo, Stellinha!
    Parabéns pelo post.

    Na minha opinião há muita plasticidade, superficialidade em tudo e em todos! Autenticidade que é bom, nada. Isso frustra e deixa frustrados e frustradas.

    Forte abraço,
    Fernando Piovezam
    seuanonimo.blogspot.com

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  22. Ótimo tema e maravilha de texto!!!
    Stellinha arrasando como sempre!!!

    Edilene

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  23. Garotinha de 12 anos já pensa que é mulher -.-
    Garotinho da mesma idade pensa que é homem e pega o carro do pai,aff,sinceremente concordo contigo...
    Parabéns !

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  24. Nossa! Maravilhoso esse texto! Eu, que posso ser chamada de Sra. Careta, aprovo tudinho. Parabéns!

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  25. muito bom o texto, fala tudo o que estamos vivenciando.... Hj as menininhas de 12, 13 anos se acham mulher...

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  26. Stellinha, eu li. E precisei reler, porque na primeira leitura me soou preconceituoso e a concordancia com o mesmo sem um exame mais cauteloso me pareceria um tanto hipócrita. Isso porque todo mundo concorda muito fácil com tudo, já reparou? A mesma pessoa que devora esse tipo de literatura que vc se referiu, e adora, pode muito bem chegar aqui agora e ler o seu texto e adorar. E amanha vai continuar comprando as mesmas revistas, e seguindo as mesmas regras ditadas por elas. Digo isso pq a gente sabe que essas revistas vendem e muito, e se colocam a palavra "sexo" ( e tambem "emagreça") em todas é pq isso é o que as pessoas que compram querem ler. Eu sou meio chata, e tenho um bocadinho de experiencia de vida, bocadinho mesmo, pq tô sempre aprendendo e noto isso pq tô sempre errando. Mas diante de um texto como o seu eu senti uma vontade profunda de fazer um comentário sincero.
    Eu acho que é muito legal toda essa informação que hoje se tem, o que deixa a relação sexual menos preconceituosa e libera o prazer principalmente para a mulher, pq há alguns anos atras mulher não podia sentir prazer, nem desejo, aliás, para algumas sexo era uma especie de obrigação dentro do casamento, a qual ela só queria cumprir o mais rapido possivel para que pudesse descansar em paz. Dizer que antigamente era melhor eu discordo. Prefiro viver nos dias de hoje, onde eu tenho liberdade de não ser objeto de ninguem.A liberdade é o bem mais precioso que existe.
    Mas eu entedi sim o que vc quis dizer, eu so queria deixar meu comentario, ainda que irrelevante e tolo, mas sincero.

    bjos

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  27. Cansada dessa padronizacao... Megahair, unha postiça, bronzeamento artificial, seios falsos... Não estranharia se achasse uma etiqueta: Made in China... Producao em serie...
    Muito bom o post!

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  28. Texto perfeito! Nada a acrescentar. Não é à toa que recomendo este blog para amigos e seguidores de redes sociais.O mulherices deveria ser leitura obrigatoria p/ homens e mulheres.

    Eva_hewson

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  29. Concordo quando vc diz que os homens estão perdendo a arte da conquista.
    Faço de certo modo parte disso.
    Mas, olhemos a nossa volta, essa banalização, essa hipocresia é vendida todos os dias, e compramos, pagamos a prazo e com juros.
    Muitos vieram aqui dizer isso e aquilo, talvez até mesmo eu, mas quando boa parte desligar o pc, vai fazer igual ou pior.
    Esse nosso mundo ainda tem salvação?
    Sei não viu, sei não mesmo!

    Abs Stella.

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  30. Mas que blog bom, meninas!
    Gostei do jeito imparcial que você tratou o assunto "Sexo". Não são só os homens os problemáticos da história, as mulheres também têm uma grande parcela de culpa. Talvez pela necessidade de conhecer homens melhores, elas acabaram querendo se mostrar mais - e deu no que deu. E, na tentativa de querer conquistar mais e mais garotas, nós homens nos tornamos mais burros e tarados.

    Cadê a conquista legítima? O gosto, o mistério o envolvimento do passado? Careta? Pode até ser, mas que faz falta, isso faz!

    Beijos
    http://senhor-do-tempo.blogspot.com

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  31. Nossa, eu concordo muito com tudo isso! Toda essa libertinagem só produziu pessoas mais sozinhas. Sou a favor de liberdade , sim, mas acompanhada de consciência..

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  32. Stella:

    Posso não concordar ipsis litteris com vc, mas seu texto tem méritos.Um grande equívoco essa pseudo liberação feminina.História da Carochinha.Apesar de um mundo tão tecnológico os seres humanos, em seus ítimos, continuam colonais.Não interessa todo o progresso tecnológico, mudanças humanas profundas simplesmente não acontecem.

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  33. Dona Stella,

    concordo plenamente! Acho que não tem nada mais tenso/frustrante do que PRIMEIRAS VEZES. Sexo bom mesmo é com intimidade -- coisa que não se pega assim rapidinho --, logo acho impossivel todo esse sexo livre de one night stands ser bom de verdade.
    Se toda vez que uma mulher transar com um homem for a primeira vez dela com ele...duvido, mas duvido MUITO, que haja mais do que tensão misturada a muita vaidade/exibicionismo/olha-como-eu-sou-bom-de-cama na brincadeirinha.
    Aí, muito antes de ficar realmente bom, ambos já tiveram mais umas 3 primeiras vezes.

    Tédio...
    Viva a nossa época.

    Beijo

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  34. Concordo totalmente com você! Sexo hoje tornou-se uma coisa fútil, assim como 'amor'.
    E essas crianças precoces, que se acham adultas, apelas para a 'sedução e o sexo' e se esquecem de amadurecer, de ter responsabilidades.

    E talvez os homens realmente tenham tédio das mulheres independentes..afinal, bem ou mal todas tem discursos parecidos e estão preocupadas com as mesmas coisas. O importante é mesmo ser que cada uma é, sem se preocupar em mostrar uma 'imagem'

    Gostei mt daqui, voltarei (: HAHA

    Beijo

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  35. HAHAAH, muito bom!
    Stellinha sabe bem o papel da mulher na sociedade e o papel que ela aceita criar ,se tornando um objeto de consumo.
    Já dizia o mue avô:

    AI, que saudades de poder ver apenas o tornozelo da mulher..!
    Taty

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  36. Adoreeeeeeei o blog desde o título !
    tô seguindo !

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  37. muito interessante mesmo

    http://legaljunior.blogspot.com/

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  38. Caramba, que texto genial! Concordo em gênero, numero e grau!

    Fazia tempo que não lia um texto tão bom. Você me motivou a assinar este blog! E mais, achei o texto tão bom que vou twita-lo! Muito bom! Meus sinceros parabens!

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  39. Hmm
    Realmente, surpreendente, ainda mais nos dias de hoje, em que as surpresas já são entregues sem papel de presente, e contadas antes da hora.

    Meus parabéns, uma pitada ["concha de feijão"] de realidade neste "mundo" fantasioso e feliz[?] criado pela midia[? ou por nós?] onde todos dizem viver um sonho, rodeado pelos grandes números de futilidades cometidas, que os tornam "grandes homens" e "grandes mulheres".

    Simplesmente incrível seu texto.

    Abraços

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  40. Mto bem analisado, sob uma visão própria e despreocupada com a opinião geral. Gostei, pois as pessoas deviam aprender a pensar cada uma separadamente... E não "em massa"... Idéias são individuais. Abraço!


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    www.brincandodefazerpiada.blogspot.com
    blog de humor ácido
    post novo todo sábado!

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  41. horrível
    Stellinha nunca deu uma gozada na vida.
    Sério.

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  42. Stella e suas idéias subversivamente conservadoras, ai ai ai, Stella. Texto perfeito: Opinião válida, argumentos sustentáveis. Concordo? Em parte. Mas como não estou aqui para filosofar -- isso é coisa para se fazer em uma mesa de bar, junto ao whisky e cigarros de dna. Stella -- me limito a fazer apenas duas observações. Meus 50 centavos para a discussão:

    1) Considero o sexo livre uma evolução, sim, sobre o tabu de "coisa feia" de antigamente. Acredito mesmo -- e essa é apenas minha opinião -- que cada deve poder decidir do que gosta, com quem, com quantos e pendurado em que lustre ou poste. O problema é que o sexo livre de hoje é doutrinado como verdade absoluta e inconsequente -- ou seja, mais ou menos como era o tabu de antigamente. E aí todo mundo vive sob essa "nova" perspectiva sem pensar muito no que é que "sexo livre" significa, ou deveria significar, de fato: Liberdade de decidir o que se faz, porque se faz e arcar com as consequências disso.

    2) A igualdade dos sexos também segue mais ou menos por essa mesma linha: É inserida nos valores sociais de maneira estúpida e incoerente. Acho ótimo que uma mulher, nos dias de hoje, deseje salários, carreiras, condições sociais e sei-lá-mais-o-que que os homens ostentam. MAS -- e é um grande mas -- não compreendo que a mesma mulher que brada igualdade para os sexos se ofenda quando um homem não abre a porta do carro para ela. A meu ver, igualdade é igualdade, oras. Mulher que exige igualdade e não racha a conta do jantar/motel, não segura o prego na parede enquanto eu prendo o quadro, não carrega um dos engradados de cerveja enquanto eu carrego o outro, não é digna de igualdade alguma.

    É, eu penso assim e não espero que ninguém pense como eu. Mas se você é uma dessas moças modernas e independentes, talvez deva rever o conceito de cavalheirismo como sendo o que é: Desigualdade. Caso contrário, muitos de nós ainda apreciam as moças das antigas -- delicadas, passíveis de gentilezas sexistas e conquistáveis.

    Fabio Piva
    http://paciencianegativa.blogspot.com/

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  43. Em tempo: Por que diabos meus comentários sempre extrapolam os limites aceitáveis de comprimento? Preciso ver isso aí.

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  44. Amei esse texto, falou tudo que eu sempre pensei e nunca consegui escrever, Essa tal liberdade moderna que só aprisiona mais as pessoas
    Parabéns Estelinha!Bjosss

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  45. Stella
    Muita gente pode não concordar, mas a liberação sexual trouxe também a perda do amor próprio.

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  46. muito bom texto..muito bom mesmo

    Realmente concordo com tudo o que vc disse, mas mesmo assim, tem muitas mulheres ainda interessantes por aí, e muitas delas são "independentes"...não é pq elas tem profissão e conhecimento, que não se dão ao respeito...muito bom texto

    http://leandroferreirao.blogspot.com/2010/09/papo-de-casal-piriguete.html

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  47. Adorei o texto!
    Bela análise sobre o tema..
    Parabéns!
    ;D

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  48. a verdade é que a sociedade usa tanto de apelos sexuais que os tomamos como verdade e ai quando temos a dita paixão erotica vemos que é uma merda como vc mesma disse ...

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  49. "(...) A ordem de beber Coca-Cola nao corresponde um certo modo a essa ordem de fazer amor. Faca amor, faca amor! Cheguei um dia a ter uma miragem quando em lugar da garrafinha, escorrendo agua no anuncio, vi um falus no fundo vermelho. Em erecao, espumejando no ceu de fogo - horror, horror, nunca vi nenhum falus, mas a gente nao acaba mesmo fazendo associacoes desse tipo? E os santos, meus Ceus, como e que estao se defendendo os que tem vocacao para a santidade? eh preciso ter couro de jacare para agentar tamanho impacto. E esta pobre pele tao fina apesar do tempo, ainda preservada nas partes cobertas. (...) Monstruosidade, o moco que pegou uma garrafinha de Coca-Cola e enfiou quase inteira la dentro da menina, horrivel, quando chegaram ao hospital ela ja estava agonizando, Mas por que fez isso, monstro?! O delegado perguntou e ele respondeu chorando aos gritos que tambem nao sabia, nao sabia, so se lembrava que uma vez leu numa revista que em Hollywood, numa festa que durou tres dias, um artista enfiou uma garrafa de champagnhe na namorada quando tambem nao conseguiu fazer naturalmente. Mas me lembrei disso por lembrar, ideias extravagantes (...)"
    Lygia Fagundes Telles, "Senhor Diretor". Como a autora se posiciona perante o relato da senhora professora, paulista, solteira e aposentada, deixo pra que cada um leia o conto e tire a conclusao que lhe convenha... (alias, o cnoto esta no livro "Seminario dos ratos").

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  50. Pra mim a Inez disse tudo. A verdade é que a mulherada se perdeu durante a libertação. Ser livre é uma coisa e ser vadia é outra.

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  51. Parabeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeens
    vc disse tudo qe muitas pessoas nao tem coragem!
    por tanto querer se igualar aos homens, a maioria das mulheres perdeu a noção da vergonha!

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  52. Difícil não comentar este texto. Alguns argumentos muito bons, mas um tanto maniqueístas. Os tempos são outros, as pessoas se adaptam a tudo, inclusive aos comportamentos sexuais. Nada volta atrás, os saudosismos são só isso, saudosismos. Obvio que existe uma supervalorização do sexo e da aparência, mas há uma distância entre ser uma perua e negar a evolução da cosmética, por exemplo. Entre ser uma periguete e ter consciência que não é necessário se submeter a determinados papéis para ser reconhecida. Também penso que é, e era, mais fácil viver numa sociedade cheia de regras e proibições, não é fácil viver quando você tem que tomar suas próprias decisões.
    Bom, nem quero falar do conceito tão antigo de "mulher encalhada" e de "desbravador".
    Estou cansada de ser a responsável pelo comportamento masculino. Se as mulheres perderam o mistério para os homens, a recíproca é ainda mais verdadeira. Se "alguém tem que ceder", contanto que seja a mulher.... não há ameaças a ainda visão machista sobre as mulheres, santas ou p....
    Precisamos encontrar um meio termo confortável entre o exemplo japonês da conservadora e da vadia. Nunca fui, nem gostaria de ser, nem uma nem outra.

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  53. sexo. é o tipo da coisa que é melhor pratica do que falar sobre. se falam tanto nessas revistas é pq quem escreve nao pratica bem.

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  54. Já leu o livro "Ele simplesmente não está a fim de você"? O livro, não o filme, por favor.
    Leiam o livro e aprendam se querem encontrar um amor de valer a pena. E se valorizem. E façam muito sexo quando quiserem e pra quem quiserem. Gostar de sexo é uma coisa, ser vadia é outra. Como disse a Márcia, não dá pra ser 100% careta, pq é chato pra cacete, muito menos vagaba.
    Enquanto não achar o certo, divirta-se com os errados e enjoy!

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  55. "Mulher quer prole pra lamber, quer caverna pra cuidar. Né?"

    -NÃO, NÃO E nãoooooooo!!!!!!!!
    Ao menos comigo não!!!!!!!!!!!

    "A única coisa que sei dizer é que a tolice que atende por “sexo livre” é, para todos – mas MUITO mais para as mulheres – uma prisão"

    -Concordo e discordo, pois se a mulher faz mais sexo que antigamente e com pessoas diferentes é por que ela descobriu que é bom. Há mulheres que não se encaixam no mundo moderno e não precisam, mas como não são seguras de si e querem fazer o que está ditado sentem essa necessidade e essas sim não se "completam". Há pessoas que se contentam em ter um único parceiro, como há as que se sentem feliz com vários. A personalidade da mulher mudou com os anos quase ninguém mais casa virgem e principalmente quase ninguém QUER casar virgem.
    O que eu vejo por aí é muito homem depois de vadiar muito querer escolher a dedo a mulher certa para casar, mas só que hoje a mulher também está cumprindo esse papel. Vadiar, estudar e JUNTAR ( já que se não der certo fica mais fácil separar). Se elas estão mais felizes assim? SIM, eu acredito não há nada melhor que a independência de fazer o que quer sem se preocupar com os esteriótipos da sociedade.Não são as mulheres que estão ficando mais entediantes são as pessoas.

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  56. vc bebe wisque mesmo ou diz isso pq é estiloso escritor ,que sobrevive de palavras , cigarros e bebidas boas???

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  57. Resumindo:>
    VOCE ARREBENTOU!!!!
    Faço minhas as suas palavras.
    Abração

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  58. Stella,

    nossa! "aquela dona que fala sobre sexo pra adolescentes naquele programa de sábado à noite"
    é mesmo o fim! Tudo é bacana e pode ser feito sem preconceitos blábláblá! Que nojeira!
    Minha filha tem 8 anos e me pergunto: O que fazer com essa liberdade toda. Será que consigo ser amada por ela mesmo sem oferecer liberdade?
    Espero sinceramente que num futuro próximo ela possa me agradecer pelos nãos e pelos "não posso comprar"!

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  59. Ai ai, os textos da Stellinha.....quando fico muito tempo sem um, sinto falta....qaundo leio um, fico sem palavras.

    Esse texto me fez pensar muito sobre esse assunto e fez algumas fichas cairem em relação a um sentimento que tenho já há algum tempo de "algo nao esta certo". Era isso.

    Nao vou dizer que concordo plena e totalmente, porque acredito que a questao de colocar o passado num pedestal é sempre perigosa: o passado, os velhos bons tempos, sempre parecem absurdamente melhores vendo de longe, qdo já nao se veem as imperfeições.

    Mas acho sim que a melhor foram de definir o momento atual é preguiça, falta de interesse.

    A liberação sexual começou ha muito tempo por diversas razoes validas, mas continou muito além e talvez além demais. Como qualquer mudança tb, trouxe consequencias junto com os pontos posittivos, e a consequencia foi essa: menos romance, menos misterio (ou nenhum), preguiça de investir em 1 alguem quando se pode ter varios ao mesmo tempo.
    É triste e isso foi alimentado por todos, nao por um sexo ou outro, mas por ambos. E o que aconteceu? Não vejo só mulheres se sentindo sozinhas, mas tb vejo homens perdidos, que no fundo procuram algo sem saber o q é e, logico, sem nunca encontrar.

    Não sei qual a solução......mas fico triste.

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  60. Nossa, realmente.
    Vamos considerar o seguinte fato: Antigamente, antes do início das reliões monoteístas você tinha deuses de todos os tipos, desde os deuses do próprio espírito, como os seus opostos, os dos pecados, hoje, também considerados os Deuses "pagões" do sexo. Não estou julgando religião nenhuma, quero apenas dizer o seguinte, quando haviam diversos deuses como esses, deuses com defeitos HUMANOS, nossa verdadeira imagem e semelhança, nossa melhor invenção, os seres auqi mortais tentavam se igualar à esses Deuses. as mulheres seguiam seus caminhos à procura de seus Zeuses, mas até chegar lá, passavam por todas as versões "Afroditianas masculinas", ou seja, para encontrar o homem perfeito, o seu "Eros", elas tinham que se encontrar com os seus parceiros para que encontrasse seu único amor. Mas ainda assim, como as mulheres da antiga Cápua, promíscuas a ninfomaníacas não eram fáceis? E hoje, mulheres funkeiras e pagodeiras, são as periguetes? Qual a diferença das duas? Ambas são viciadas em pegação, sexo e orgias. Vamos considerar o seguinte fato: Hoje, para uma mulher se sentir atraída por um homem, ele só precisa ter UMA característica que a chame atenção, e antigamente ele tinaha que ter algo a MAIS, ele tinha que ser ACIMA da média. Quem é acima da média hoje? As mulheres que se prezam, e quem são OS acima da média hoje? Os homens que lutam por suas Afrodites. (no sentido contrário de Zeus).
    Não sei se estou me fazendo claro, antes, as mulheres iam atrás de homens com algo acima da média, hoje, os homens acima da média buscam mulheres mais acima da média anda. Quem é abaixo, ou inferior aos patamares impostos por nossa mente, fica SIM solteiro se depender dos seres pensantes.
    Resumindo, vamos todos retroceder e melhorar o que acontecia no antigo Império Romano, vamos ir atrás de nossos e nossas semi-deuses(as), em busca do verdadeiro Eros, do vedadeiro Amor, que só atingido com esforço. se é que o amor realmente existe. Adorei seu blog, se quiser, passa no meu, é meio infantil, mas sei lá... sua opinião ia ser importante para mim =D.
    devaneiostripolares.blogspot.com

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  61. noooooossa, fiquei mt fã!
    texto interessantíssimo ! perfeito e real!
    boa dose de realidade.
    vim ver da comu do orkut (:
    passa lá : www.bellanoblogg.blogspot.com

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  62. Putz, meu comentário tinha ficado muito grande, daí deu erro... vou resumir:
    No império romano, dotado de diversos deuses, deuses com defeitos humanos, nossa verdadeira imagem e semelhnça, as pessoas procuravam por parceiros com algo A Mais. Hoje, as pessoas procuram pr parceiros que tem apena suma característica que os atrai. Nada de mais, não buscam por inteligêngia, dificuldade, nem pelo próprio amor, amor esse que as pessoas deixaram de acreditar. Ou seja, devemos voltar aos antigos pontos em que os grande Impérios e suas ideologias eram mais avançados do que o mundo em que vivemos hoje.
    Adorei sue blog, passa lá no meu quando tiver tempo.
    Fiquei com raiva, meu comentário tava ótimo!

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  63. Aplaudindo, de pé, o teu texto. Se concordo 100% ou não nem vem ao caso: vc escreve muito bem, Stellinha! É um prazer ler tuas idéias e acompanhar o desenvolvimento dos teus argumentos. Você é tão coerente e escreve de forma tão bem-humorada que a gente se vê balançando a cabeça em concordância sem pensar!
    hahahahahaha... Cuidado aí com o que vc escreve! Vc pode acabar desencadeando uma revolução do pensamento moderno!
    Um grande beijo!
    Ana Cristina Mokdeci

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  64. Com certeza, hoje em dia as coisas passaram a ser vulgar. Ninguém sabe mais até onde vai a tal "igualdade", se é que se pode chamar tal coisa de igualdade.

    Parabéns pelo texto, vc escreve bem.

    http://realidadelivrosesonhos.blogspot.com/

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  65. Adorei como vc expôs suas idéias, queria ser um pouco VC, sei lá vc parece ter mais coragem q eu,rsrs
    bjos

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  66. Fazia tempo que não lia um texto tão legal. Obrigado por ter escrito. Vindo ainda de uma mulher fico ainda mais feliz. Me faz acreditar que ainda existe uma luz no fim do túnel eheheh.
    Talvez goste de ler isso.
    http://mudancaereflexao.blogspot.com/2010/09/geracao-falida.html

    João Lobek

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  67. Não acho que hoje as pessoas fazem um sexo pior que antigamente,a mulher já tem um pouco de liberdade para dizer o que gosta e o que não gosta,antigamente fingir um orgasmo era a coisa mais natural ,mas agora numa rodinha de amigas se alguma admitir que finge esta serve de piadinha o resto da conversa.A banalização existe,mas sou da opinião que temo mais oportunidade de fazer um sexo de qualidade do que há 15anos atrás.

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  68. "Ela se esquece de dizer que esse sexo todo livre, todo permissivo, todo século 21, não é nada fabuloso, emocionante ou extasiante. Não, não é".

    MAS PODE SER... Ligue jah ... 28-5555-5555.

    Brincadeira à parte, muito inteligente. Parabéns.

    Destaco também as considerações da BRANCA (4 DE SETEMBRO DE 2010 19:28), que praticamente me obrigou a reler o texto :).

    Mas não vejo incompatibilidade. Pelo que entendi, não é o sexo de antes que era melhor (e tenho certeza que não era), mas "o mistério que envolvia a coisa toda" que se perdeu, seja ele o que for (o romance, a conquista, etc.) ...

    Parabéns.

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  69. Sexo é sexo e sempre será gostoso natural e livre ( mesmo sem libertinagem ) não acho que os homens perderam a arte da conquista , concordo que menininhas dançando o rebolation treinam para ser facinhas mas sexo sempre foi maravilhoso e ainda é !

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  70. Nossa, amei, disse tudo! E, o pior de tudo, VERDADE! hehe! Parabens!

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  71. Adorei o comentário da Branca. Ela observa que a liberdade que temos hoje é diferente de anos atrás e que ela acha isso bom. Não sei se foram os homens que perderam a arte da conquista ou se nós mulheres que no fundo sabemos que afinal ele só quer comer e sair fora...
    Antes sexo era só depois do casamento e o mais bonito disso é o sentimento e não somente o sexo pelo sexo de hoje em dia.
    Muitas amigas tem o famoso AMIGO DE FODA, nao sei se acho isso legal, pode ser gostoso, pode! Mas esse amigo não te namoraria e não casaria com você nunca,acho até que te indicaria para amigos dele.

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