Leitoras do tal do “blog”, hoje é a tia Stella que quer fazer uma pergunta pra vocês. Respondam: por que o bom gosto musical de uma pessoa é sempre inversamente proporcional ao volume em que ela ouve música?
Acontece que fui assolada por esse questionamento numa recente manhã de sábado, em que chovia muito e em que, por ter tomado um uisquinho ou dois a mais na noite anterior, a titia queria muito aproveitar um soninho tranqüilo até mais tarde.
Mas não foi possível, sabem? Não foi.
Eu estava até tendo um sonho muito bonito, em que o Tarcisio Meira, lindamente caracterizado como o Capitão Rodrigo Cambará de “O Tempo e o Vento”, apeava de seu cavalo branco, caminhava em minha direção com um sorriso nos lábios, pegava minha mão e me convidava para ir com ele, cavalgar pelos pampas. Coisa mais linda!
Pois é. Mas sabem o que foi que eu respondi no sonho?
- Eu quero mais é beijar na boca! Eu quero mais é beijar na boca...
É! Eu respondi isso cantando e pulando feito uma débil mental, mexendo os braços e me descabelando toda, rindo feito idiota.
Acordei assustada. Que bom, foi pesadelo. Mas eu continuava ouvindo aquele inferno!
- Eu quero mais é beijar na boca!
Durante alguns angustiantes segundos, fiquei confusa, sem saber se estava sonhando ou acordada. Até que, finalmente, entendi. Aquela desgraça não vinha do meu sonho gaúcho. Vinha do apartamento do outro bloco, cuja janela da sala dá bem de frente pro meu quarto. E onde a filha da vizinha, uma cavalona bem passada de uns 25, mas com complexo de Xuxa, queria fazer o bairro inteiro saber que ela tinha gastado três reais no camelô da esquina num CD pirata. E que, obviamente, ela estava com muita vontade de beijar na boca.
Quando a música acabava, ela colocava de novo. A mesma. A ponto de eu decorar a história da criatura que diz que cansou da “vida vulgar” (heim?) e que, por isso, resolveu “meter o pé na jaca” (hã?). E que, agora ela quer mais ...
- ... é beijar na boca!
Abri a janela e dei de cara com a cena dantesca. A infeliz de short quase estourando no bundão e sutiã, balançando as banhas e “dublando” aquela merda, se sentindo a rainha do trio elétrico.
Tomada por um irresistível ataque de ternura, comovida com os esplêndidos dotes artísticos da moça, coloquei a cabeça pra fora e, delicadamente, pedi:
- Vá beijar a boca da puta que pariu e desliga essa merda!
Surpresa e um pouquinho envergonhada por ter sido flagrada bem no meio de sua performance e atendendo ao meu pedido tão simpático, ela fechou a janela e a cortina. E desligou o som. Um amor de moça!
Mas o estrago já estava feito.
Não consegui mais dormir. E o pior é que a música infernal grudou no meu ouvido de uma forma tal que não consegui mais parar de ouvi-la. Liguei a TV e parecia que ela tocava em todos os canais. Abri um livro e parecia que tudo que eu lia era a letra daquela desgraça. Fui alimentar os gatos e tive uma alucinação. Todos eles, os oito, em pé nas patinhas de trás e fazendo coreografia, cantavam:
- Eu quero mais é beijar na boca!
E aí me peguei “analisando” a canção. Aparentemente é narrada por uma moçoila que, após levar um pé na bunda, resolve que cair na esbórnia e lamber um monte de bocas é a salvação. Bem a cara de hoje em dia. Dessa gente que só se toca por fora. Dessa gente solitária. Muitos ficantes (éca!) e nenhuma companhia. Moças que um dia resolvem:
- Ah, agora acho que quero arrumar um namorado!
E arrumam. Como se namorado fosse um cargo a ser preenchido, quando se precisa. É estranha a mecânica dessa coisa toda hoje em dia. Parece que gostar ficou fora de moda. Parece que namorar é uma “opção”, você resolve quando quer. Eu aprendi diferente. Para mim deveria ser o contrário. Namorar deveria ser uma questão extrema de falta de opção. Algo que acontecesse quando você, por gostar demais, não conseguisse mais ficar longe de alguém. Agora parece que tudo é ao contrário. Se juntam porque resolveram, por alguma conveniência. E, se não der certo, saem de novo pulando por aí, gritando que querem mais ...
- ... é beijar na boca!
Não é crítica, não. Nem censura. Censura é a coisa que eu mais odeio, aliás. É só observação. É só a constatação de como o mundo mudou. É, mudou. Não sei se é melhor, se é pior. Eu só não gosto. Esse direito eu tenho.
E as músicas que se ouve acompanham isso tudo. Para historinhas de amor ralas feito sopa instantânea, musiquinhas igualmente fracas. Ainda bem que há – ou, pelo menos, houve – quem entendesse de “gostar” em maior intensidade. E quem fizesse e cantasse canções para esses momentos.
Pra me curar do grude do axé vagabundo da filha da vizinha, eu ouvi Elis. Ouvi Elis Regina a tarde inteira.
A cantora mais espetacular deste país nasceu numa família pobre no Rio Grande do Sul, em 1945. Ainda menina, já espantava muita gente pelo talento. Quando foi lançada nacionalmente, não demorou nada para se tornar uma estrela.
Aliás, quando a gente ouve o tipo de coisa que faz muito sucesso hoje em dia, se espanta mais em lembrar que Elis foi um baita sucesso, em disco, na TV, no rádio, nos festivais e nos shows, cantando sempre e só coisas muito boas.
Elis cantou canções dos compositores mais consagrados e lançou outros tantos, acompanhou-se dos melhores músicos, gravou discos espetaculares e fez shows inesquecíveis. Um deles, chamado “Falso Brilhante”, ficou mais de um ano em cartaz, com casa cheia, em São Paulo. Dá pra imaginar uma coisa dessas hoje em dia?
Acontece que fui assolada por esse questionamento numa recente manhã de sábado, em que chovia muito e em que, por ter tomado um uisquinho ou dois a mais na noite anterior, a titia queria muito aproveitar um soninho tranqüilo até mais tarde.
Mas não foi possível, sabem? Não foi.
Eu estava até tendo um sonho muito bonito, em que o Tarcisio Meira, lindamente caracterizado como o Capitão Rodrigo Cambará de “O Tempo e o Vento”, apeava de seu cavalo branco, caminhava em minha direção com um sorriso nos lábios, pegava minha mão e me convidava para ir com ele, cavalgar pelos pampas. Coisa mais linda!
Pois é. Mas sabem o que foi que eu respondi no sonho?
- Eu quero mais é beijar na boca! Eu quero mais é beijar na boca...
É! Eu respondi isso cantando e pulando feito uma débil mental, mexendo os braços e me descabelando toda, rindo feito idiota.
Acordei assustada. Que bom, foi pesadelo. Mas eu continuava ouvindo aquele inferno!
- Eu quero mais é beijar na boca!
Durante alguns angustiantes segundos, fiquei confusa, sem saber se estava sonhando ou acordada. Até que, finalmente, entendi. Aquela desgraça não vinha do meu sonho gaúcho. Vinha do apartamento do outro bloco, cuja janela da sala dá bem de frente pro meu quarto. E onde a filha da vizinha, uma cavalona bem passada de uns 25, mas com complexo de Xuxa, queria fazer o bairro inteiro saber que ela tinha gastado três reais no camelô da esquina num CD pirata. E que, obviamente, ela estava com muita vontade de beijar na boca.
Quando a música acabava, ela colocava de novo. A mesma. A ponto de eu decorar a história da criatura que diz que cansou da “vida vulgar” (heim?) e que, por isso, resolveu “meter o pé na jaca” (hã?). E que, agora ela quer mais ...
- ... é beijar na boca!
Abri a janela e dei de cara com a cena dantesca. A infeliz de short quase estourando no bundão e sutiã, balançando as banhas e “dublando” aquela merda, se sentindo a rainha do trio elétrico.
Tomada por um irresistível ataque de ternura, comovida com os esplêndidos dotes artísticos da moça, coloquei a cabeça pra fora e, delicadamente, pedi:
- Vá beijar a boca da puta que pariu e desliga essa merda!
Surpresa e um pouquinho envergonhada por ter sido flagrada bem no meio de sua performance e atendendo ao meu pedido tão simpático, ela fechou a janela e a cortina. E desligou o som. Um amor de moça!
Mas o estrago já estava feito.
Não consegui mais dormir. E o pior é que a música infernal grudou no meu ouvido de uma forma tal que não consegui mais parar de ouvi-la. Liguei a TV e parecia que ela tocava em todos os canais. Abri um livro e parecia que tudo que eu lia era a letra daquela desgraça. Fui alimentar os gatos e tive uma alucinação. Todos eles, os oito, em pé nas patinhas de trás e fazendo coreografia, cantavam:
- Eu quero mais é beijar na boca!
E aí me peguei “analisando” a canção. Aparentemente é narrada por uma moçoila que, após levar um pé na bunda, resolve que cair na esbórnia e lamber um monte de bocas é a salvação. Bem a cara de hoje em dia. Dessa gente que só se toca por fora. Dessa gente solitária. Muitos ficantes (éca!) e nenhuma companhia. Moças que um dia resolvem:
- Ah, agora acho que quero arrumar um namorado!
E arrumam. Como se namorado fosse um cargo a ser preenchido, quando se precisa. É estranha a mecânica dessa coisa toda hoje em dia. Parece que gostar ficou fora de moda. Parece que namorar é uma “opção”, você resolve quando quer. Eu aprendi diferente. Para mim deveria ser o contrário. Namorar deveria ser uma questão extrema de falta de opção. Algo que acontecesse quando você, por gostar demais, não conseguisse mais ficar longe de alguém. Agora parece que tudo é ao contrário. Se juntam porque resolveram, por alguma conveniência. E, se não der certo, saem de novo pulando por aí, gritando que querem mais ...
- ... é beijar na boca!
Não é crítica, não. Nem censura. Censura é a coisa que eu mais odeio, aliás. É só observação. É só a constatação de como o mundo mudou. É, mudou. Não sei se é melhor, se é pior. Eu só não gosto. Esse direito eu tenho.
E as músicas que se ouve acompanham isso tudo. Para historinhas de amor ralas feito sopa instantânea, musiquinhas igualmente fracas. Ainda bem que há – ou, pelo menos, houve – quem entendesse de “gostar” em maior intensidade. E quem fizesse e cantasse canções para esses momentos.
Pra me curar do grude do axé vagabundo da filha da vizinha, eu ouvi Elis. Ouvi Elis Regina a tarde inteira.
A cantora mais espetacular deste país nasceu numa família pobre no Rio Grande do Sul, em 1945. Ainda menina, já espantava muita gente pelo talento. Quando foi lançada nacionalmente, não demorou nada para se tornar uma estrela.
Aliás, quando a gente ouve o tipo de coisa que faz muito sucesso hoje em dia, se espanta mais em lembrar que Elis foi um baita sucesso, em disco, na TV, no rádio, nos festivais e nos shows, cantando sempre e só coisas muito boas.
Elis cantou canções dos compositores mais consagrados e lançou outros tantos, acompanhou-se dos melhores músicos, gravou discos espetaculares e fez shows inesquecíveis. Um deles, chamado “Falso Brilhante”, ficou mais de um ano em cartaz, com casa cheia, em São Paulo. Dá pra imaginar uma coisa dessas hoje em dia?
De uma das três vezes que vi, guardei o canhoto do ingresso.
Sem essa de “heroína nacional”, Elis foi, na descrição de todos que a conheceram, uma criatura meio bruta, geniosa, mal criada, teimosa, boca suja, de humor ácido e instável, difícil de conviver. Tenho um ou outro motivo para me identificar com ela.
Dizem que foi o poeta Vinícius de Moraes que a apelidou, por isso tudo, de “Pimentinha”. Mesmo porque, a mulher que, em cena, parecia uma gigante, tinha apenas 1 e 53 de altura.
Elis viveu como cantou: intensamente. Profissional, mulher, mãe. Sempre urgente e ligada no máximo. Morreu muito, muito cedo. Essa semana fez 28 anos, no dia 19 de Janeiro. Só tinha 36 anos e talvez ainda nem estivesse no auge. Elis morreu por acidente. Errou na mão. Abusou. Fez uma mistura que não podia. E morreu. De repente, morreu. Ninguém acreditava quando avisaram.
Foi uma tristeza enorme. São Paulo parou pra acompanhar o velório, o funeral. E não demorou pra aparecerem uns moralistas, com o dedo em riste, falando merda: “bebida, droga ... como pode, uma mulher com três filhos??”
Pois é. Os três filhos dela estão aí, belos, bem sucedidos, talentosos.
Elis foi cantar em outro lugar. Por sorte nossa, deixou um mundo de registros do seu talento ímpar. E pra contrastar com as musiquetas cretinas feitas para cantar o amor ralo de hoje em dia, ela cantou “Atrás da Porta”. Uma das mais dilacerantes canções de amor e ódio que já se fez. E que só poderia existir na voz de alguém que a ela se entregasse, com a autoridade de quem conhecia a “matéria”.
Se você for mulher – mas MULHER mesmo, não um tipo feito a filha da minha vizinha –, eu te desafio a ver e ouvir Elis cantando “Atrás da Porta” e não se rasgar de chorar.
Ou, pelo menos, é capaz de você entender que essa história de “amor”, pode ter um pouquinho mais de substância do que uma sopinha instantânea.
Dizem que foi o poeta Vinícius de Moraes que a apelidou, por isso tudo, de “Pimentinha”. Mesmo porque, a mulher que, em cena, parecia uma gigante, tinha apenas 1 e 53 de altura.
Elis viveu como cantou: intensamente. Profissional, mulher, mãe. Sempre urgente e ligada no máximo. Morreu muito, muito cedo. Essa semana fez 28 anos, no dia 19 de Janeiro. Só tinha 36 anos e talvez ainda nem estivesse no auge. Elis morreu por acidente. Errou na mão. Abusou. Fez uma mistura que não podia. E morreu. De repente, morreu. Ninguém acreditava quando avisaram.
Foi uma tristeza enorme. São Paulo parou pra acompanhar o velório, o funeral. E não demorou pra aparecerem uns moralistas, com o dedo em riste, falando merda: “bebida, droga ... como pode, uma mulher com três filhos??”
Pois é. Os três filhos dela estão aí, belos, bem sucedidos, talentosos.
Elis foi cantar em outro lugar. Por sorte nossa, deixou um mundo de registros do seu talento ímpar. E pra contrastar com as musiquetas cretinas feitas para cantar o amor ralo de hoje em dia, ela cantou “Atrás da Porta”. Uma das mais dilacerantes canções de amor e ódio que já se fez. E que só poderia existir na voz de alguém que a ela se entregasse, com a autoridade de quem conhecia a “matéria”.
Se você for mulher – mas MULHER mesmo, não um tipo feito a filha da minha vizinha –, eu te desafio a ver e ouvir Elis cantando “Atrás da Porta” e não se rasgar de chorar.
Ou, pelo menos, é capaz de você entender que essa história de “amor”, pode ter um pouquinho mais de substância do que uma sopinha instantânea.
Elis Regina
'Atrás da Porta'(Francis Hime / Chico Buarque)
'Atrás da Porta'(Francis Hime / Chico Buarque)
Deus, obrigada por ter algo tão interessante prá fazer numa sexta-feira. Obrigada "Stella".
ResponderExcluirSabe, admiro demais o Blog de vocês e acho super legal essa visão feminista exposta na Blogosfera, mas acho meio estranho você comparar Claudia Leitte com Elis Regina, são duas cantoras totalmente diferentes, que cantam para públicos diferentes e, como você mesma disse, pra um mundo diferente. Sei que foi apenas uma forma de você introduzir o seu texto, e mostrar o que levou você a pensar em toda a culturalidade de Elis (se é quie esta pakavra existe). "Beijar na Boca" na verdade é cantada originalmente e foi composta por uma banda masculina do RS, e acho que a letra fala mais sobre a ideia de se libertar de todas as atribulações desse mundo, cair na vida e se divertir, porque diversão é o que mais importa, afinal você não ama alguém com quem você não se divirta, achei que seu texto foi muito inetressante e achei até divertido, mas achei desnecessário criticar uma música pra elogiar outra que não tem nada a ver.Abraços grátis.
ResponderExcluirStella não há o que comentar seu texto está perfeito. Eu tenho dó dos jovens hoje primeiro porque banalizaram o amor, segundo porque não conhecem o que é boa música como as que catava Elis.
ResponderExcluirJá estava sentindo falta de ler "Stella"
ResponderExcluirEu amo Elis, e adorei a série o tempo e o vento.
ResponderExcluirParabéns pelo blog!
BEM LOUCA!
ResponderExcluirObrigada pela mensagem de boas vindas...
ResponderExcluirAdorei seu blog.... E esse lance de sonho escutando sons fora dele é realmente uma loucura, eu ja sonhei que estava lutando e que eu era um dos power rangers, quando acordei vi que meu irmão havia deixado a televisão ligada rsrsrs, outra vez foi ele no computador num jogo muito louco de monstros, aquilo entrou no meu sonho e eu tive um pesadelo terrivel.
Estarei sempre por aqui, bjinhos.
www.contemporaneoeindiscreto.blogspot.com
www.fotografiaeprogresso.blogspot.com
Kkk Legal o post... Coisa de mulher... rsrs
ResponderExcluirMuito boas as musicas da Elis...
^^ Abs!
Não sei o que é pior: acordar em clima de carnaval (odeio) ou acordar com meu irmão gritando porque o Mario morreu.
ResponderExcluirFicar com musiquinha tosca na cabeça não é de Deus, gente! ahaha
Mas acho que em quesito "acordar" com música, nem Elis tá valendo!
Adorei o blog, beijos
http://pleasetakeasit.blogspot.com
adorei o blog suceess
ResponderExcluirSábia Stella, mordaz e perfeita como sempre!!! Elogiar Elis é sempre retundante, eu venero!!! Me rasgo escutando ATRÁS DA PORTA, MODA DE SANGUE e tantos outros brilhantes verdadeiros e raros. É uma grande lástima não termos mais vozes como a de Elis Regina por aqui, mas quem tem classe, glamour e bom gosto sempre fará um mergulho em nosso passado musical para manter vivo o eterno brilho de jóias raras e preciosas como Elis.
ResponderExcluirMuito bom o texto, tem uma crítica boa misturada com devaneios de quem não vê nessas músicas (que são reflexos de uma época) nada além de futilidade. E ainda terminou com Elis... =D
ResponderExcluirMuito bom o blog, de verdade. Parabéns.
http://cartasaovento1.blogspot.com
;*
‘Como se namorado fosse um cargo a ser preenchido, quando se precisa. É estranha a mecânica dessa coisa toda hoje em dia. Parece que gostar ficou fora de moda. Parece que namorar é uma “opção”, você resolve quando quer. Eu aprendi diferente. Para mim deveria ser o contrário. Namorar deveria ser uma questão extrema de falta de opção. Algo que acontecesse quando você, por gostar demais, não conseguisse mais ficar longe de alguém.’ – Obrigada Stellinha, por me dizer que não estou sozinha neste mundo!
ResponderExcluirBravo!! Bravíssimo!!!
ResponderExcluirSem palavras! Arrepiada! Cativada!
Bjo
Branca
Stella Benevides... Grande Stella Benevides. A mulher que entende das coisas, que pensa e diz o que TODO mundo precisa ouvir, mas que NINGUÉM tem coragem de falar.
ResponderExcluirOntem meus vizinhos(que fazem festa todo maldito fim de semana ¬¬) estavam tocando uma música sertaneja terríííível, onde o cara falava "feito cobra mal matada, ela rebola, eu passo mal". Aí eu me lembrei de Tom Jobim com "o seu balançar é mais que um poema", e fiquei pensando: uns comparam a mulher com um poema, outros, com uma cobra mal matada (o que por si só já é bastante cruel)... Não posso, me recuso a aceitar que ainda assim, a esmagadora maioria das pessoas prefira a música sertaneja...
Sabe, isso é pior do que revoltante. É triste, muito triste.
Eu AMEI o seu texto, do jeito que amo tudo o que você escreve!! Eu só tenho 20 anos, mas me identifico DEMAIS com as suas palavras!!
Um grande beijo, titia Stella!! Continue sempre assim! ;)
Sensacional! Amei! Dei "pala" no: "é beijar na boca"... hauhauhaua
ResponderExcluirVisite meu blog também!
http://beladoblog.zip.net/
Não vou negar que ri muito com as descrições da nossa menina prodígia dançarina que, com certeza, fará mais sucesso que Sheyla Carvalho e suas novas mil plásticas.
ResponderExcluirE afinal, quem já não passou por isso? E é sempre assim: quanto mais alto a música, mais chiclete ela é (acho que é proposital na verdade).
E quanto a Elis, acho que você já falou tudo: singela e ao mesmo tempo perturbadora. Isso sim deveria ser ouvido e gritado. Amei aqui, afilia-se? (aquelalolita.com.br)
Concordo com você em tudo.
ResponderExcluirOlha, eu tenho 21 anos, seria até esperado de mim que eu gostasse desse tipo de música maldita, mas eu não consigo! Não tenho estômago para isso!
Como você, sou muito mais escutar a Elis Regina.
Não se fazem mais pessoas como antigamente!
*Engasguei de rir imaginando teus gatos fazendo a coreografia!
OLa tudo bem, queria convidar voce para um projeto, que estou tentando produzir
ResponderExcluiramei esse blog, e muito obrigado por te me ensinado sobre Elis Regina
http://leandrodemorais.blogspot.com/
Lindo, lindo, lindo. Sobre Elis, eu gostei, de verdade. E essa foto da Maria Rita, Pedro e Elis, é uma das fotos que mais amo. Tenho 15 anos, e cada vez mais procuro saber sobre Elis, e cada vez mais me encanto. Maria Rita a cantora que mais amo, Pedro o cantor que mais amo. Família, ê família ;-)
ResponderExcluirAdorei!
ResponderExcluirMe diverti muito com seu texto.
E de fato são inversamente proporcionais.
E falta de noção vem como brinde.
E o volume alto é adicional que veio por engano e a visão que você tem ao ver estas pessoas é a prova do defeito de fabrica.
E se você olhar bem, os artistas atuais que fazem boa música, ou não fazem sucesso de verdade ou só lançam as piores músicas. Por que existem (raros) cantores famosos fazendo boa música hoje e geralmente as boas estão apenas nos CD's, não se tornam singles. Viram singles apenas as músicas chicletes e enjoadas. Claro que há exceções, elas sempre existem, mas as exceções deveriam ser as outras.
Stella, mas me diz... o que voce diria pro Tarcisio Meira hein ? so não dá pra falar isso cantando e pulando, mas com jeitinho ate que vai.. hehe
ResponderExcluirAdorei o texto!!!!
Ngm mais sabe cantar a ponto de tocar a alma das pessoas... Música é algo divino e deve ser apreciado com mto bom gosto! Elis, foi um anjo com essa voz e esse poder de interpretação... que nos leva aos céus! Parabéns pelo texto, no início dei mtas risadas e, no final me surpreendi com a palavras... =)
ResponderExcluirNossa. Texto muito gostoso de ler... Gostei bastante! E ri muito também rsrsrs! Keep Going!
ResponderExcluirhttp://cerebro-musical.blogspot.com
Busco parceiros...
Amar Elis, tens cartão de Lady. Ouvir Elis é se rasgar de paixão,né? Ouço Elis se alegre, se feliz, quando emoção é adrenalina, se sofro,se tou no Paraíso.Só vou morrer com mil anos e vou morrer ouvindo Elis. Amo Maria Rita fantástica cantando Encantada, Amor até o Fim, com Ed, com Chico, com Gil,com Rapa,puxa que guria filha de Elis até a raiz de todas as células, João Marcelo nem se fala, adoro, gosto de Pedro.Parabéns prá ti que trazes Elis no coração.
ResponderExcluirrealmente, concordo com o comentário da Inez....
ResponderExcluirabs
Muito bom o texto ^^
ResponderExcluirGeração perdida... Tanto no aspecto músical quanto social.
ResponderExcluirBela crítica, bem humorada.
textos da stella são sempre muito bons
ResponderExcluirBelo texto parabens..
ResponderExcluirhttp://viniciusoliveiraa.blogspot.com/
LEGAL
ResponderExcluirNEM LEIO TEXTO GRANDE
(DIGNO DOS COMENTÁRIOS QUE VC FEZ LÁ NO BLOG!)
Adoro esse blog e tambem sou contra a banalização dos sentimentos. Viva Elis! =)
ResponderExcluirgatos dançando e cantando que querem beijar na boca? hahahaha.. o q tinha no seu whisky?
ResponderExcluirbrincadeiras a parte.. interessante o post.
Adubados®
...pois nem todo adubo é merda!
http://www.adubados.blogspot.com
ameiiiiii o post
ResponderExcluirparabens....
E quando estamos no ônibus, no trem, metrô, ou mesmo na rua, e chega aquele ser do seu lado, com um celular mais ou menos, se achando a última bolacha do pacote, com um pagodão ou um funk no máximo? Além de uma super falta de respeito, acho que é desnecessário né! Nem todo mundo curte esse gosto musical 'maravilhoso'... hahaha ! Parabéns pelo texto :)
ResponderExcluirEu gostaria imensamente de saber porque o gosto musical de uma pessoa é inversamente proporcional ao volume que ela ouve.
ResponderExcluirAqui perto de casa tem um grupinho que ouve fank, às vezes pagode ou axé num volume que o bairro inteiro escuta, são aquelas musiquinhas que depois ficam nos torturando sem sair da cabeça.
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
ResponderExcluirri muito lendo! nessas hrs dá vontade de dar um tiro nos vizinhos neah!?
Eu adoro Elis, ela é tudo!
Fico aqui em casa escutando Elis, Tom, Chico.. adooro! *-*
;**
concordo plenamente! Voltei de Belém há poucos dias e lá fui torturada com um tal de melody, o estilo musical dominante por lá.
ResponderExcluirUma música em especial grudou na minha cabeça feito chiclete, pois era tocada um milhão de vezes ao dia no mais alto volume que se possa imaginar. Confira a pérola:
http://www.youtube.com/watch?v=QyA8s3m8iHQ
Portanto, te entendo perfeitamente!
beijo!
Luciana
Amei este lugar, acabou de ingressar nos meus favoritos!
ResponderExcluirOi Adorei seu blog !
ResponderExcluirMas então Colegas Blogueiras.....Tia Stella sonhando....
ResponderExcluirfoi engraçado....mas eu fico imaginando, se a vizinha popozuda
estivesse escutando um famoso funk..aquele do tô ficando atoladinha,
risos...e no bem bão do sonho acordar..e nada do galã atolando tudin!!
Tia Stella acho que tinha matado a vizinha, o amor de moça.....
acho que ela matava sim..., nem que fosso atirando gatos xeletentos na vizinha rs rs
.
Eita....Mas Tia Stella tem razão
Esse "Amores" de músicas tão se espalhando como merda no ventilador
Começa fazendo graça com a história da vizinha e vai conduzindo para uma reflexão bem contemporânea, até encaixar uma bela homenagem a Elis Regina. Muito bom, gostei bastante.
ResponderExcluiressas musiqquinas realmente grudam na memória da gente até se tornarem insuportáveis. Ainda bem q é possível fazer uma "faxina " mental ouvindo coisas como as da Elis. O vídeo é mesmo muito comovente, grande interpretação.
ResponderExcluirpow vc ta acha chatinha a música da claúdia leite, é porque vc ainda não viu o que o meu visinho escuta nas alturas....
ResponderExcluirhttp://clubdacalcinha.blogspot.com/
Realmente a sua lógica é simples e irrefutável! Mesmo assim, nunca tinha pensado dessa maneira. Vou adotar...rs
ResponderExcluirSó não entendi se era denotação ou conotação a cavalgada com Tarcísio Meira. rs
shoow
ResponderExcluirheauheauehaeuea
Dei meu braço a torcer dessa vez. Falou do que eu gosto. E aproveitando a sua pergunta lá em cima, te deixo outra: será que 10% dos comentários cá em baixo são siceramente de gostos musicais tão apuradíssimos? ps.: também gostaria de saber o que você realmente diria ao Tarcísio? =D
ResponderExcluirtambem nao pensava assim, quem sabe mudo meus conceitos :P ... a sei lá, musica só se for pagode, é no que levo minha vida :D
ResponderExcluirPara escultar musica alta, tem hora e local, você deveria ter filmado sua vizinha dançando, a gente ia dar boas risadas! Enquanto a musica da Elis, consegui escultar 1:04 min. uahuahuah
ResponderExcluirAcho que posteriormente, divulgo sigilosamente meu endereço a gloriosa autora dessa postagem para que ele, carinhosamente, resolva um problema semelhante que tenho aqui com meus vizinhos...
ResponderExcluirEste problema é de utilidade pública. Os caras que turbinam o som do carro tem uma preferência assustadora a músicas ruins. Só Deus mesmo para aguentar. A história narrada por Stella, sempre bem humorada, mostra a realidade e a pouca memória do povo brasileiro em relação à cultura. Que pena!!!
ResponderExcluirInté...
Pobre da vizinha, com seu mau gosto e desgostosa da vida. Haja paciência...
ResponderExcluirAs músicas atualmente tem um unico propósito: vender. Por isso que elas são tão repetidas e chegam a enjuar. Elis é uma raridade na música brasileira, cantava e compunha músicas como ninguém!
ResponderExcluirSaudades.
abs
Ha uma grande divergencia entre os estilos de músicas atuais e as de uns anos atrás, na minha opinião todas tem seus valores, as letras da Claudinha Leite pode não ser as mais cultas, porém não tem como negar que ela tem uma voz linda e que no caso de algumas músicas que ela canta isso fica perceptivel, já a Elis só canta música com fundo temático que tem alguma história e a voz dela é incomparavel, as duas são perfeitas dentro de cada estilo. Adorei o post e o seu ponto de vista.
ResponderExcluirBeijos, Carol.
a pergunta incial me deixou na duvida,vou peskisar na net....
ResponderExcluirA menina "cavaluda" talvez seja feliz...não sabe o que é estar "sem carinho, sem coberta, no tapete, atrás da porta". Não conhece essa dor!
ResponderExcluirBom hoje em dia é ter "hanseníase", ou seja NÃO SENTIR NADA!
No mais, não fica triste não tia Stella, outro dia eu liguei um DVD do Ray Charles na sala de recepção da clínica e uma das minhas colaboradoras perguntou:
-Quem é esse cara? Nunca vi, nunca ouvi!
A vida é assim, há que sobreviva sem ouvir Georgia on my mind
...essa é a Ladeira da Preguiça!
Lindo texto Stella !!!
ResponderExcluirGosto muito de Elis Regina e tenho que concordar, as músicas de hoje, retratam a forma pobre como que as pessoas "amam", talvez seja reflexo direto do tudo "para ontem", amor, mesmo de verdade requer um pouco mais de conversa, de flerte, de tempo para maturar, "paixonites" são como miojo em três minuto tá pronto é só sentar e se servir!
Um crítico estado-udinense disse certa vez sobre as músicas de hoje, que elas são como batata frita.Pena eu não lembrar mais o nome dele....
=D abs!
Algumas músicas dos dias de hoje são terriveis mesmo.
ResponderExcluirE já prestaste atenção, eles colocam o som no último volume pra todo mundo ouvir, como se todos gostasse do estilo.
Apesar de não gostar de textos grandes,o seu me fez quebrar a regra.
ResponderExcluirUm excelente post crítico.
Eu não vejo a vida com um "ficaria geral".
O bom é encontrar alguém que te ame de verdade,e não um relacionamento de 2 horas ou menos,entre sarros e carícias,beijos e herpes buscal (rsrs).
Muito bom o texto.
Parabéns.
Será que a sua vizinha é a mesma que a minha? Como odeio essas coisas que dizem que é música. odeio. Realmente ficam martelando em nossos sonhos (logo numa manhã de domingo que queremos ficar ate tarde na cama). Realmente atrapalha o sono, o sonho e tudo. Tenho 29 anos e amo Elis. Ouço Elis desde os meus 13 anos, quando comecei a fazer teatro e aprender o que significa interpretar.
ResponderExcluirParabéns pelo blog de vocês! Adorei!
Texto muito grande... Mas bom.
ResponderExcluirEu vejo a vida assim ultimamente, nós vivemos na era da banalização do amor, das separações...
Complicado isso tudo. E Elis é foda né? Fala sério.
http://papeisriscados.blogspot.com/
Voce ficou devendo um comentario no meu blog, vim aqeui passar o link correto
ResponderExcluirparabens pelo seu texto, qualidade musical se discute sim ! continue com o blog
ibere
http://ibererestivo.blogspot.com
Ri muito no inicio da leitura.
ResponderExcluirJá no fim, parei para refletir.
é verdade mesmo, hoje tudo é tão parcial, tão raso e chulo.
Não é só as tecnologias que se evoluem rápido demais, os amores também, tudo tem andado depressa demais.
Prabéns meninas, ou melhor...mulheres.
tem razão: qnto pior o gosto musical, maior é volume em que as músicas são ouvidas. esses carros "tunados" são a prova disso.
ResponderExcluirElis me lembra que estou ficando mais velha. tem uma música lindíssima dela que tenho ouvido desde os 21: 20 anos de blues. pouca gente da minha idade conhece essa música, mesmo entre o pessoal mais metido à pesquisador musical. e talvez se eu perguntar pq eles não ouvem Elis (hábito que herdei da minha mãe), alguém me responda "eu quero mais é beijar na boca", jogando a mão pra cima e tirando o pé do chão.
se é pra aliar meus sentimentos à música, "eu quero a sorte de um amor tranquilo" e que ele esteja bem distante de uma micareta.
bjs
Gosto musical,religião ,e outras coisas não se discute é de cada um,como sempre seus textos estão otimos,queria agradecer pelas vezes que você passa no
ResponderExcluirhttp://www.contemporaneoeindiscreto.blogspot.com/
Parabens pelo blog ai ta no meu favoritos faz tempo hehe
Este belo blog, como sempre, encantando!
ResponderExcluirStella, parabéns pelo belíssimo texto...
Sucesso!
Acho que você está sendo egoísta. até o ponto da moça ouvir musica muito alta e te atrapalhar tudo bem, mas cada um tem seu gosto e se você é tão intelectual assim a ponto de não ouvir claudia leite podia escrever com uma linguagem melhor.
ResponderExcluirsó.
curto seu blog! sou fã dos textos! mas sinceramente...não consigo curtir Elis Regina..^^
ResponderExcluirmas não deixou de ser uma ótima postagem!! xD
http://www.popundergroundofgod.blogspot.com/
Que maldade Stella com a música! já estava com saudade da sua forma de escrever. Salva o dia de qualquer um. Amo Elís e amo Claudinha Leitte, concordo com o colega acima que são duas artistas diferentes e de épocas diferentes, mas em termo de qualidde concordo com vc Stella a primeira era pequena na altura, mas gigante em talento.
ResponderExcluirPost muito bom, jah passei por isso tbém ... acho que todo mundo já passou de alguma forma por isso, e tenho certeza que dos dois lados da moeda .... hehe ...é que geralmente não prestamos atenção ... mas enfim ... bom o seu blog .... sucesso
ResponderExcluirOi stella, eu estava querendo lhe deixar um comentário, sobre o texto que fala do genocídio de Ruanda, mas lá no post não foi possível, acho que nao da mais para comentar.
ResponderExcluirBom vou deixar o comentário aqui.
Meus parabéns, MARAVILHOSO seu texto, adorei a parte que vc escreveu: Se achavamos que a única inspiração que Adolf deixou para as gerações futuras foi um modelo de depilação rsrsrsr e o (alemão baixinho com cara de buceta).
Agora vou sempre me referir a ele como (aquele cara com cara de buceta rs), mas fico meio assim :/ , pensando: nossa eu tenho algo no meu corpo que parece com aquele verme... Bom melhor esquecer esse cara.
E falando de Ruanda eu fiquei curiosa para ver o filme, é incrivel como o ser humano pode ser tão abilolado(como vc disse sobre alguns)ao ponto de fazer uma coisa dessas a sua própria espécie.
Tem até uma música que eu gosto muitoooo, que fala sobre Ruanda, vou deixar o link pra você.
http://www.youtube.com/watch?v=WGx-xU6TnU8
Eu estava a ver a alguns dias o filme Avatar, não sei se vc viu, mas o filme retrata a historia que vivemos, no sentido de que acabamos com tudo e todos somente pelo dinheiro, pelo poder, por algo que tenha um valor $(não sentimental), o que é uma pena, desperdiçamos o que mais necessitamos como a água, destruímos a natureza, os animais, as árvores, acabamos com o nosso proprio meio de sobrevivência e esquecemos que a natureza esta ligada a tudo, cada animal e sua cadeia alimentar, cada árvore, cada fruto e também temos o nosso dever de cuidar de tudo, mas não fazemos nada.
Matar para sobreviver é algo tolerável, mas matar por matar, matar pra ser melhor, isso é desumano.
Muitos dicionários dizem que desumano é algo crual e NÃO HUMANO, mas não intendo como muiiitos humanos fazem tanta crueldade e conseguem se tornar desumanos.
Mas como diz Fernando Pessoa: Adoramos a perfeição, porque não a podemos ter; repugna-la-íamos, se a tivéssemos. O perfeito é desumano, porque o humano é imperfeito.
Meus parabéns pelo post, você escreve divinamente bem.
www.contemporaneoeindiscreto.blogspot.com
www.fotografiaeprogresso.blogspot.com
Eu volto aqui para te deixar meus sinceros cumprimentos e te pedir uma parceria entre nossos blogs que ja estão enraizados
ResponderExcluirComentado com conteudo e sem calotes
(evite comentar legal passa no meu blog isso é muito irrelevante)
página da Web: http://contemporaneoeindiscreto.blogspot.com/
seus gatos dançando deve ser lindo demais
ResponderExcluirdeixa a moça brincar de ser feliz rsrsrs
Elis é tudo
Elis is beautiful, perfect, wonderful, tudo de bom, maravilhosa, talentosa, más bella cantora, más hermosa criatura, sirena de la poesía en formato de canción...
ResponderExcluirNe sinto meio que de esquiva num blog dedicado às mulheres, mas foi uma experiência boa... porque uma escrita legal independe do gênero de alguém... sou assíduo por quem consegue prender a atenção de alguém dentro de um texto, e mesmo sendo um texto prolongado, não tive preguiça de lê-lo até o final ! Parabéns!
ResponderExcluirwww.antonizado.blogspot.com
Adorei seus post's.... voltarei mais vezes!
ResponderExcluiradorei seus posts.. parabéns
ResponderExcluirse q beijar na boca é ?
to aqui se voce realmente quiser!
SHAUSHAUSHUA
Eu entendo que você seja muito fã de Elis Regina por ela ter sido uma grande cantora. Mas isso não torna menos criticável um fato de ela ter sido uma drogada que, mesmo a despeitode ter três filhos pequenos, se drogasse. Mas tenho quase certeza de que ela não devia fazer isso por mal. Deveria ter muitos problemas difíceis de ser geridos ou enfrentados e, por isso, se drogava; como uma forma de atenuar, amenizar os sofrimentos que tais frustrações deveria causar-lhe.
ResponderExcluirEu, neste momento, estou ouvindo Atrás da Porta. Confesso que não gostei. Não mesmo! Música drmática. Realmente não me envolveu. Mas gostaria de dizer que, em termos de música, sou bastante eclética. Não escuto apenas músicas de cantores tidos como ícones da música nacional para dizer que tenho cultura e não ser enquadrada como ignorante. Não mesmo! Ser musicalmente eclética faz parte da minha personalidade. Confesso que não tenho muita frescura com música, não, e acredito que, para todo cantor, para toda música, existe um momento certo. O que seriam das micaretas, dos carnavais, se não existissem cantoras como a Cláudia Leite para embalar essas festas populares? Você acha mesmo que essa música de Elis Regina seria a mais adequada para tocar num bloco de carnaval? Por certo que não, querida Stela, até porque, por mais grotesca que você possa achar essa música, ela tem tudo a ver com a proposta do carnaval, ou seja, a irreverência. Na minha modesta opinião de profunda admiradora do seu blog, não existe música boa ou ruim. O que existe são momentos para ouvir cada gênero musical. Quanto a sua vizinha, tente entender que talvez ela, naquele momento, etivesse se identificando com a música, talvez estivese cantando essa música cmo uma forma de desabafo e a vontade de desabafar foi tanta que ela ensaiou até uma performance e quem disse que, mesmo curtindo Claudia Leite ela não possa gostar da Elis? Nunca se sabe. Mas, mesmo assim, adorei o seu texto.
Elis era Gaúcha xD haha
ResponderExcluirIsso sim é cantar com sentimento.
ResponderExcluirEu gosto sim de Claudia Leite, gosto de axé, me traz energia.
Mas ver a Elis cantar com tanto sentimento, um algo tão verdadeiro e que sempre parece tão dificil de descrever......nao há palavras para isso.
O mundo precisa da sopinha de pozinho também, mas não há como começar a comparar isso com um talento tão incrível como o de Elis, e tantos que me ajudam a ter orgulho de dizer que, como eles, sou brasileira.
Sarcasmo, ironia, humor inteligente. Gostei bastante daqui. E tb acho a maioria dessas musiquinhas de axé uma bela porcaria.
ResponderExcluirMENINA, o seu blog tá show demais!
ResponderExcluirAdoro Elis e Buarque e ouço muito rock também...
Claro que, ouço rock de verdade, o que sobreviveu até o início dos anos 90... depois surgiram bandas que tendiam a misturar ritmos e se intitularem "bandas de rock".
Aliás, sou muito eclético em relação aos ritmos quando há conteúdo na letra da canção.
Grande abraço e mais uma vez: Parabéns pelo blog!
Stella obrigada por esse presente, ouvir Elis é mais que presente, ela faz muita falta na música.
ResponderExcluirTalvez se estivesse viva hoje morreria de desgosto de ver e ouvir as músicas que se faz atualmente, a música que a filha da vizinha ouve no último volume.