Achei que esta seria uma ótima oportunidade para mostrar o lado não-convencional de tantas mulheres adaptadas ao mundão moderno. Achei mesmo. Não que fosse espantar alguém com isso: estamos acostumados a mulheres que trabalham, estudam, cuidam da casa e, ainda assim, encontram tempo para acompanhar F1 e Libertadores [na verdade, a 2ª divisão, mas isso não vem ao caso].
Mulher de hoje faz e acontece. O sexo frágil tem opinião forte sobre os mais variados assuntos. Por isso, pensei muito antes de escolher a pauta da estréia.
Mas pensei demais e concluí que não é justo:
PEÇO DEMISSÃO IMEDIATA DO CARGO DE MULHER MODERNA.
E não pretendo cumprir aviso prévio.
Como gosto de ser menina, abro mão só daquele tal de espaço que conquistamos no mundo dos homens. Não dou conta de ser profissional do mercado e do lar. Sinto-me como um pato – que nada, anda, canta e voa – e não faz nada direito. Minha casa é uma zona. Na geladeira, há manteiga e água; e o tal do mercado de trabalho me paga menos porque posso fugir a qualquer momento para tomar conta da prole. E nem adianta explicar pro meu chefe que estou longe do sucesso em conseguir o marido para minha família de comercial de Doriana.
Tudo porque uma fulaninha inconseqüente resolveu – lá atrás – queimar peças íntimas em praça pública pelos direitos das mulheres. Não sei bem o que ela queria e se ficou satisfeita. Sei que – para mim – restou o legado de uma vida com o direito de trabalhar como um homem, somado às obrigações da minha avó. Mais a metade da conta, claro.
Do alto do direito de expressão que me deram depois da balbúrdia, fique claro que não fui consultada e não concordo com destruidoras de sutiãs. Aliás, não tenho nada contra sutiãs. Adoraria ter tempo para escolhê-los. Preferia ficar em casa, fazendo ponto cruz e crochê sem me preocupar com a cotação da bolsa e com o Paquistão.
Como as felizardas do século XIX, queria seduzir um homem mostrando apenas os tornozelos – até porque, não tenho celulites nos tornozelos. Queria seguir o curso da evolução e encantar um provedor com meus dotes culinários. É feio admitir, mas eu queria.
As “sutiãnofóbicas” acabaram com minha chance de ser uma alienada feliz. Agora, minha sádica agenda lembra-me de uma profusão de planilhas e reuniões. E para piorar, a lista de tarefas inclui o supermercado – sem a garantia de que esse suplício às 6 da tarde pague antecipadamente uma parcela dos pecados [o que seria, no mínimo, justo].
Depilação, cabeleireira, manicure: mulher moderna está sempre apresentável. Pós-graduação, línguas, congressos: mulher moderna está sempre atualizada. Argh! Sinto ganas de arrancar cada folhinha miserável da agenda e o faria – se agenda sentisse dor.
E nem me venham com aquela historinha de que super-mulheres, super-fortes, conseguem tudo e matam a família de orgulho. Essa hipocrisia de exaltar a força das mulheres parece uma tentativa desleal de me convencer a ser feliz por ter o dobro de problemas dos homens.
E não confio nem um pouco em super mulheres.
Quem diz que é excelente mãe, esposa e profissional deve ter deixado algo de lado. Desconfio que super mulheres tenham aberto mão de si mesmas e não consigo achar isso louvável.
Até aprecio algumas vantagens de ser fêmea alfa, financeiramente independente e com poder de decisão sobre algo além do jantar. Adoro saber que, se escolher o marido errado, posso mandar o mentecapto pro inferno sem medo. Mas não é justo não poder chegar em casa, assistir ao jogo e esperar o jantar. Enquanto banheiros não forem auto-limpantes, filhos não forem autodidatas: não quero.
Faço tudo mais ou menos e não sou feliz sendo mulher mais ou menos. Não sei nem se todo o esforço vai compensar no final. Do jeito que vão as coisas, é bem provável que me aposente frustrada depois de pagar o preço de uma licença-gestante hipotética e fique pra titia. Tenho muito medo de me arrepender das escolhas.
Sei que ninguém pode querer ser alienada e dona de casa impunemente no mundão moderno. Sei que é feio criticar quem lutou pelos meus direitos. É feio, mas é o que eu sinto – e usando meu direito de falar palavrão: foda-se.
Ao contrário das expectativas – principalmente das minhas - o texto não é sarcástico ou original. Soa contraditório e pesado – exatamente porque estou confusa e com um peso imenso nos ombros. Permitam-me que, ao menos aqui, não tenha obrigação de ser coerente 100% do tempo.
Passarei o próximo mês verificando a viabilidade do meu novo plano. Revirarei os jornais de emprego em busca de um cargo de Amélia. Provavelmente, voltarei resignada para minha vidinha mais ou menos. Provavelmente, farei um novo texto tragicômico sobre o dia-a-dia. Mas começo confessando que, bem lá no fundo, queria escrever sobre pintura em sabonete.
PS: Se alguém me recomendar terapia, linhaça ou alinhamento de chacras para curar a angústia, uso meu direito de ser igual homem e parto para a violência. Fui clara?
Mulher de hoje faz e acontece. O sexo frágil tem opinião forte sobre os mais variados assuntos. Por isso, pensei muito antes de escolher a pauta da estréia.
Mas pensei demais e concluí que não é justo:
PEÇO DEMISSÃO IMEDIATA DO CARGO DE MULHER MODERNA.
E não pretendo cumprir aviso prévio.
Como gosto de ser menina, abro mão só daquele tal de espaço que conquistamos no mundo dos homens. Não dou conta de ser profissional do mercado e do lar. Sinto-me como um pato – que nada, anda, canta e voa – e não faz nada direito. Minha casa é uma zona. Na geladeira, há manteiga e água; e o tal do mercado de trabalho me paga menos porque posso fugir a qualquer momento para tomar conta da prole. E nem adianta explicar pro meu chefe que estou longe do sucesso em conseguir o marido para minha família de comercial de Doriana.
Tudo porque uma fulaninha inconseqüente resolveu – lá atrás – queimar peças íntimas em praça pública pelos direitos das mulheres. Não sei bem o que ela queria e se ficou satisfeita. Sei que – para mim – restou o legado de uma vida com o direito de trabalhar como um homem, somado às obrigações da minha avó. Mais a metade da conta, claro.
Do alto do direito de expressão que me deram depois da balbúrdia, fique claro que não fui consultada e não concordo com destruidoras de sutiãs. Aliás, não tenho nada contra sutiãs. Adoraria ter tempo para escolhê-los. Preferia ficar em casa, fazendo ponto cruz e crochê sem me preocupar com a cotação da bolsa e com o Paquistão.
Como as felizardas do século XIX, queria seduzir um homem mostrando apenas os tornozelos – até porque, não tenho celulites nos tornozelos. Queria seguir o curso da evolução e encantar um provedor com meus dotes culinários. É feio admitir, mas eu queria.
As “sutiãnofóbicas” acabaram com minha chance de ser uma alienada feliz. Agora, minha sádica agenda lembra-me de uma profusão de planilhas e reuniões. E para piorar, a lista de tarefas inclui o supermercado – sem a garantia de que esse suplício às 6 da tarde pague antecipadamente uma parcela dos pecados [o que seria, no mínimo, justo].
Depilação, cabeleireira, manicure: mulher moderna está sempre apresentável. Pós-graduação, línguas, congressos: mulher moderna está sempre atualizada. Argh! Sinto ganas de arrancar cada folhinha miserável da agenda e o faria – se agenda sentisse dor.
E nem me venham com aquela historinha de que super-mulheres, super-fortes, conseguem tudo e matam a família de orgulho. Essa hipocrisia de exaltar a força das mulheres parece uma tentativa desleal de me convencer a ser feliz por ter o dobro de problemas dos homens.
E não confio nem um pouco em super mulheres.
Quem diz que é excelente mãe, esposa e profissional deve ter deixado algo de lado. Desconfio que super mulheres tenham aberto mão de si mesmas e não consigo achar isso louvável.
Até aprecio algumas vantagens de ser fêmea alfa, financeiramente independente e com poder de decisão sobre algo além do jantar. Adoro saber que, se escolher o marido errado, posso mandar o mentecapto pro inferno sem medo. Mas não é justo não poder chegar em casa, assistir ao jogo e esperar o jantar. Enquanto banheiros não forem auto-limpantes, filhos não forem autodidatas: não quero.
Faço tudo mais ou menos e não sou feliz sendo mulher mais ou menos. Não sei nem se todo o esforço vai compensar no final. Do jeito que vão as coisas, é bem provável que me aposente frustrada depois de pagar o preço de uma licença-gestante hipotética e fique pra titia. Tenho muito medo de me arrepender das escolhas.
Sei que ninguém pode querer ser alienada e dona de casa impunemente no mundão moderno. Sei que é feio criticar quem lutou pelos meus direitos. É feio, mas é o que eu sinto – e usando meu direito de falar palavrão: foda-se.
Ao contrário das expectativas – principalmente das minhas - o texto não é sarcástico ou original. Soa contraditório e pesado – exatamente porque estou confusa e com um peso imenso nos ombros. Permitam-me que, ao menos aqui, não tenha obrigação de ser coerente 100% do tempo.
Passarei o próximo mês verificando a viabilidade do meu novo plano. Revirarei os jornais de emprego em busca de um cargo de Amélia. Provavelmente, voltarei resignada para minha vidinha mais ou menos. Provavelmente, farei um novo texto tragicômico sobre o dia-a-dia. Mas começo confessando que, bem lá no fundo, queria escrever sobre pintura em sabonete.
PS: Se alguém me recomendar terapia, linhaça ou alinhamento de chacras para curar a angústia, uso meu direito de ser igual homem e parto para a violência. Fui clara?
Siga a Lilian Buzzetto no Twitter: www.twitter.com/lilianbuzzetto
Chegou "estupendeando"!!
ResponderExcluirÉ bom gritar de vez em quando quando algo, ou tudo, não agrada. E, por mim, sinta-se livre pra fazer isso sempre que te der na telha. A clientela agradece.
ResponderExcluirEi! Outro dia twittei que detesto Sex and the City e quase virei Jesus e fui crucificada! Mas ali, naquele seriado, as mulheres têm que ser fúteis, consumistas, feministas, trabalhar, namorar, cozinhar, limpar! Cansa! Como cansa! Tenho 33 anos, vivo dentro do meu limite e tento todos os dias ser uma mulher real. Descobrir a @lilianbuzzetto foi uma algria!Parabéns pelo texto! Parabéns por ser simplesmente você! Um beijo, sorte sempre! Renata - @Natynhabh
ResponderExcluirFalou e disseeeee!!!!
ResponderExcluirNem tem tanto o q se comentar a partir do momento em q se lê a própria história escrita por outra pessoa, o palavrão q vc disse resume tudo: Foda-se!!!
Adorei!!!!!
Edilene (@edileneruth)
RÁ! Eu tb odeio a vadia que rasgou o sutiã. Adorei. Senti que não estou sozinha no mundo.
ResponderExcluirSenti o mesmo que vc enquanto lia seu texto. Ele começa confiante e de repente muda o tom. Ficou claro e realista. Falou tudo e um pouco mais. Me trouxe empolgaçção e uma frustração tbm rs... Mulheres que trabalham, estudam e cuidam da casa são cada vez mais cobradas pelo homens, tanto é que elas acabam ficando sozinhas nesse mundo... Sei como é! =) Adorei sua estréia e espero ver muitos outros textos seus por aqui! Beiju.
ResponderExcluirEsse “desabafo” vai desagradar algumas idealistas. Que delícia
ResponderExcluiré ter ideal. Mas, sei que muitas se identificarão. Aquelas que tentam se enquadrar no modelo “mulher independente e feliz”. Aquelas que tentam corresponder as expectativas de inteligência, eficiência e competência aliado a obrigação de ser sensual, sexy, bela e meiga. Difícil. Muito acima da capacidade humana. É isso que nos cobram desde que resolvemos assumir mais papéis do que damos conta.
Só quero ser mulher no sentido amplo da palavra. Não quero ser meiga, educada, bonita, Não quero ser modelo pra ninguém. Quero ter o direito de TENTAR ser feliz.
Transformaram essa busca pela felicidade em algo inatingível.
Parabéns pelo grito angustiado. Parabéns pela coragem de bradar que estão exigindo demais e devolvendo pouco.
Porque afinal MEIGA é a BARBIE. Nós somos só humanas.
Nerci Rosalem
Ah...eu te entendo. Não acho certo fazer trilhões de coisas ao mesmo tempo enquanto a minha avó participava de saraus, aprendia francês só para ser chique e fazia crochê enquanto ignorava a presença de oito criancinhas correndo pela casa.
ResponderExcluirTe entendo...
E amei a sua estréia.
Mercedes
Antes de ler o seu texto não tinha pensado no ônus para as mulheres, de termos conquistado os mesmos direitos que os homens. pois é, acabamos carregando o fardo de além de sermos mulheres modernas, o de mulheres mesmo, do sexo frágil, de querer uma companhia além de uma barra de hersheys num sabado a noite.
ResponderExcluirwww.teoria-do-playmobil.blogspot.com
Quem diz que é excelente mãe, esposa e profissional deve ter deixado algo de lado. Desconfio que super mulheres tenham aberto mão de si mesmas e não consigo achar isso louvável.
ResponderExcluirConcordo totalmente *_*
concordo plenamente é impossivel dar conta de tantas coisas ,
ResponderExcluirparabéns pelo blog
amei
http://blogdakarinadelima.blogspot.com/
É... concordo em partes...
ResponderExcluirMagnífico. Acho que as mulheres tem que exercer a função que elas bem entenderem. Soa quase como sacrilégio quando algumas dizem que querem apenas ser mãe, cuidar da casa e do marido. Ainda bem que vivemos num país onde é possível escolher o que queremos ser. Quero encontrar uma mulher que me ame independente das suas ambições políticas, sociais, profissionais ou "do lar"... Quero uma super mulher, mas que seja super conseguindo administrar a sua vida sem deixar algo de lado.
ResponderExcluirretribuindo a visita e o comentário.
http://blog-do-faibis.blogspot.com/
Ta falado moça, como o pessoal comentou é bom desabafar e expressar seus pensamentos ( ou como diria a maioria "soltar os cachorros" hehehe ) acho que independente do estilo de vida o que não se pode perder nunca é o direito de se expressar que a mulher tem hoje... isso é algo que ela sempre deve ter, para que mais e mais mulheres falem o que pensam assim como você fez agora ^^
ResponderExcluirAbraço
Cleber Santos
Concordo com quase tudo =D
ResponderExcluirmas adorei o blog!
Menina prodígio! Adorei! Beijoooos!
ResponderExcluirnao gostei muito do seu blog.... só vim posta um comentario por causa da comu no orkut =P
ResponderExcluirExelente estréia !
ResponderExcluirPra quem le a primeira vista , parece um texto somente para mulheres , mas, relendo, é um texto "unisex" muito bem escrito.
E por mais que procurem a igualdade , a mulher sempre vai ter o papel da ternura, esse sim nunca pode ser perdido !
http://apt404.blogspot.com
Que estréia hein! Essa equipe está cada vez mais completa e perfeita!
ResponderExcluirMas ae, as mulheres de outrora reinvindicavam a pseudo liberdade que "vocês" possuem hoje. Você (Lilian), quer mesmo regredir? Ou tudo isso não passa de um devaneio textual ocasionado por falta de chocolate? rsrs ; )
concordo com o marcus portella "mas, relendo, é um texto "unisex" .....é evidente que independente de ser homem ou mulher...temos falhas e não conseguimos fazer tudo com excelencia...temos que saber nossos limites e entender que não é fraqueza precisar de ajuda...é necessario..."uma lava a outra' e assim segue a vida..cada um fazendo o que pode fazer de melhor.
ResponderExcluirEntão, acho que as garotinhas lá trás não tinham noção da trabalheira que elas nos causariam com seus atos...Tudo funciona muito bem na teoria. A idéia é boa! Difícil é dar conta do recado!
ResponderExcluirSer linda, inteligente e eficiente domesticamente e profissionalmente dá trabalho!
Chegue pro seu chefe dizendo q atrasou seu relatório pq precisava passar a tarde no salão e preparar um jantarzinho romântico pro seu tico tico no fubá.E chegue pro seu tico tico no fubá, igual a floresta amazônica, dizendo que não fez depilação pq precisou terminar o relatório!
Um dos dois um dia cansa e enquanto isso continuamos tentando sermos super!!!
Tenho orgulho de vc Lilian Buzzetto!!
Adoreii seu texto ta tudo lindo aqui PARABENS :)
ResponderExcluirNada... só ia te recomendar um cigarro! uns minutos de prazer para os outros todos de vida real.
ResponderExcluiramei o seu texto, concordo 100% com tudo o que escreveu. há um tempo atrás escrevi um post com a mesma temática no meu blog http://moradadevenus.blogspot.com/2009/08/redescobrindo-essencia-da-mulher.html
ResponderExcluirtambém passo por esta mesma angústia, trabalho muito, mas queria poder me dedicar melhor para minha casa, ficar bonita para o meu marido, e agora que vou ter um filho, este desejo aumentou ainda mais, sinceramente ainda não sei como vou fazer, pois quero estar muito presente na educação dele. mas o fato é que, a não ser que vc case com um milionário, o salário dos homens já não conseguem sustentar uma família sozinha, a mulher acaba tendo que ajudar. aaahhh ... eu queria mesmo era ser uma Amélia.
Prós e contras.
ResponderExcluir^^"
A vida inteira passeamos por um mundo binário-dicotômico. Ampliamos as perguntas e escolhas a cada instante. Tanta decisão... que toda neura passa, cada qual ao seu devido tempo.
ResponderExcluirParabéns pelo texto, pela estreia e acima de tudo, atitude.
Se estiver em dúvida, escolha ser mulher, ser autêntica, ser você! :)
"Chegue pro seu chefe dizendo q atrasou seu relatório pq precisava passar a tarde no salão e preparar um jantarzinho romântico pro seu tico tico no fubá.E chegue pro seu tico tico no fubá, igual a floresta amazônica, dizendo que não fez depilação pq precisou terminar o relatório! Um dos dois um dia cansa e enquanto isso continuamos tentando sermos super!!!"
ResponderExcluirVou acrescentar: Chegue pro seu filhote e diga que nao assistiu ao seu jogo de futebol pq teve q entregar relatorio e fazer depilacao.Ah,e acrescente algumas horas pra fazer sua "escova inteligente" pois uma mulher moderna tem que estar na moda,linda e LISA, e a tendencia "Tais Araujo" até pode ser lindaa, mas dá um trabaaalho! Entao temos que ser praticas.Praticas?!
A minha melhor tentativa de solucao é colocar meu tico-tico-zinho-no-fuba pra lavar louça, cozinhar, lavar e passar tb. Ele fica lindo de avental =D
Ai querida... Isso tudo é um bloqueio de infancia que te acometeu essa genuina dislexia paradoxa! =D
ResponderExcluirLhe recomendo um bom analista freudiano, um tarologo junguiano e talves, digo, talvez você possa se se transformar em uma amelia feliz ou em uma fliz amelia xD
Brincadeiras a parte, teu texto é deveras auto explicativo, auto elogiavel, é qualquer elogio aqui dito por mim esse ser de dez dedos e pensamentos insanos seria banal.
Acho que vc deixou bem claro, é como um grito da mulher moderna, que tanto correu atras de seus direitos quando detentora de habilidades sexuais, intelectuais e braçais que acabou perdida em sua propria liberdade!
Bem que meu pai dizia. - "Lugar de mulher é do tanque para o fogão, do fogão para o banheiro e do banheiro para cama; cheirosa, gostosa e sempre quentinha".
Graças a pseudo-machisse dele, minha mãe separou dele à anos, trabalha, limpa a casa e em meio a todas essa atividades arranja os homens que ela quer e que principalmente a satisfaça xD
Mas ainda prefiro ser esse cara, que levanta vai trabalhar e chega em casa sem se preocupar com proles, limpeza ou outras coisas, é só eu e minha novela xD
Bjão e desculpe pelas brincadeiras.
Se puder e quiser de uma passadinha no meu... porfavorsinho, só uma passadinha e faça um "bi" feliz. (cara de gatinho do sherk).
http://gregoryzairuz.blogspot.com/
Pra variar....Fantástico....
ResponderExcluirA cada palavra escrita me vem a imagem de você vomitando (no bom sentido) tudo isso sem ao menos parar para respirar (nisso você também é muito boa...rs).
Além do mais, fico muito feliz e orgulhoso de, mesmo que em pequena escala, fazer parte desse post inicial. Licença dada a pessoa com mais propriedade possível para isso!
Bjus e muito sucesso em sua nova coluna!
P.S.: Pelo visto eu acabarei virando o burrocrata e vc a jornalista!!!
Ass
Kbça!!!
Como diz um ditado de algum lugar do oriente que não lembro onde é:
ResponderExcluir"Não dá pra correr atrás de duas raposas ao mesmo tempo"
Mas sabe, pelo que eu vejo por ai, tem muitas mulheres que hoje em dia vivem como dona de casa.
Não sei Pq ri tanto com esse post.
ResponderExcluirEu acho q sou seu oposto hein!?
Faço mil coisas ao mesmo tempo e por sorte elas dão certo :O
Gostei muito do blog!
-http://songclothes.blogspot.com/
Me perdi nessa...
ResponderExcluiré nao da pra se fazer coisas ao mesmo tempo, toda adesao a modernidade tem seu preço. ( obrigado pelas palavras no meu blog), e quanto a sua pergunta, é claro que pode recomendar meu blog para seus amigos, eu agradeço muito... até mais.
ResponderExcluirsão coisas da vida!
ResponderExcluiradorei o blog viu?!
Eu, que já a conheço de outros carnavais (e blogs), não me surpreendo em encontrar mais um texto exemplar. Como homem, não vou debater o mérito da argumentação, apenas me limito a exercitar a arte de me imaginar no papel alheio, deve ser mesmo complicado. Ainda como homem, prefiro muito mais uma mulher feliz e satisfeita do que uma super-mulher prestes a explodir mediante qualquer estímulo.
ResponderExcluirE, para fechar, como ser humano, aproveito para execrar essa merda de vida moderna na qual extrai-se cada gota de sangue de muitos para que uns poucos possam desfrutar seguramente, enquanto milhões de outros tantos "excluídos" apenas assistem passivos, sonhando com a bonança (quem dera) de somarem-se à massa de escravos do sistema. É realmente muito justo e promissor!!
Parabéns Lilian, você é FODÁSTICA
Ééé, Dona Lílian, é dura a vida das "mudernas". Entretanto quando vejo dondocas e mais dondocas passando em seus Tucson's, BMW's, Captivas e afins, exibindo um ar de preocupação profunda como um pires, não posso deixar de pensar que, infelizmente, essas são as sucessoras das nossas avós.
ResponderExcluirQue merda, hein?
Abs,
Parabéns,
Tiago.
(e continuo órfão do cigarroaceso)
FODA! gostei bastante do texto, o blog em si é muito legal mesmo.
ResponderExcluirTa de parabens.
ResponderExcluirEu so nao peco demissao porque meu orgulho e maior que meu cansaco.
O texto ficou engraçado e polêmico.
ResponderExcluirCargo de Amélia kkkkkkkkkk.
Como diz a minha avó (rsrsrs): tem mulher que nasceu para procriar e outras só para CRIAR. *mil interpretações*
Bom, eu queria não ser mulher moderna e sim uma índia, perfeito isso, mas como não tem nenhuma aldeia aqui por perto, vou sendo mulher moderna.
o/
humanofóbica??? Depois que li o texto, acho que compreendo o termo do perfil... não concordo com quase tudo o que escreveu... mas não posso negar que ADORO a maneira como escreve!
ResponderExcluirAi, meu Deus, que saudade da Amélia
ResponderExcluirAquilo sim é que era mulher!
9sabia que a letra dessa música é de Roberto Carlos? EU N SABIA!!!)
O post me trouxe todas as coisas que minha mãe sempre dizia: Quando se quer tudo, não se faz nada DIREITO!
São as danadas das opções!!
Acho uma graça quando me perguntam: Voce não trabalha fora? Eu, heim!! Já não chega o tanto que trabalho dentro?! Me dá uma raiva...
Adorei o texto!
E no mais: FODA-SE MESMO!
♥♥
Eu não disse que ela arrebenta? Parabéns, Lilian! Seu texto é cruelmente verdadeiro! A gente sempre se identifica! =*
ResponderExcluirAi Que Saudades Da Amélia
ResponderExcluirRoberto Carlos
Composição: Ataulpho Alves - Mário Lago
Nunca vi fazer tanta exigência
Nem fazer o que você me faz
Você não sabe o que é consciência
Nem vê que eu sou um pobre rapaz
Você só pensa em luxo e riqueza
Tudo que você vê você quer
Ai, meu Deus, que saudade da Amélia
Aquilo sim é que era mulher....
(por causa disso me equivoquei....rsrsrs...viajei na maionese!!!
rsrsrsr...isso acontece nas melhores famílias..)
Concordo com o que vc escreveu no texto!Ameiiii o blog, estou seguindo
ResponderExcluirEstreia maravilhosa, texto totalmente esclarecedor e polémico, ADOREIIII!!
ResponderExcluirParabéns e cada vez mais sucesso...
Beijinhos
---
www.jehjeh.com
O que queresmos! O que realmente desejamos creio eu... É, ser... Ser especial em algum momento de nossa vida, seja sendo a EXECUTIVA ou AMÉLIA, mas simplesmente ser...
ResponderExcluirUm texto maravilhoso, me encantei com o tom quando o li... Eu, senti!
Parabéns
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOi gostei muito do blog, visite o meu e veja os meus textos e viva as mulheres sempre!!
ResponderExcluirMulher tem um dom que homem nenhum consegue: sabemos fazer tudo ao mesmo tempo. E é verdade. Entendo e respeito seu ponto de vista, mas não peço demissão do cargo de mulher moderna, porque tenho um exemplo lindo dentro de casa - minha mãe - que não me deixa pensar o contrário. Trabalha, cuida da casa,cozinha, lava, passa, tem tempo para ser mãe - e olha que somos dois - e sabe ser uma excelente esposa. E se perguntarem a ela o que ela mudaria, a resposta seria "absolutamente nada"... Já fizeram essa pergunta a ela.
ResponderExcluirPor isso, posso responder que ser mulher moderna não significa deixar a dona de casa de lado. Feliz é aquela que sabe ser isso tudo e mais um pouquinho só para não cair na rotina. O que falta é organizar melhor o tempo, tenho certeza que sabendo fazer isso você certamente não vai querer saber de outra coisa.
Lindo blog, sucesso e parabéns!
estou te seguindo
Gostei bastante do blog! Parabéns, super legal!
ResponderExcluirvou visitar mais vezes!
Muito bom, adoro esses textos com uma fina camada de humor sarcástico. Parabéns, tive uma bela leitura.
ResponderExcluira mulher não tem q fazer duas coisas ao msm tempo integralente, os maridos devem ajudar e mto.
ResponderExcluirMuito bom o texto, acido e ao mesmo tempo com um toque de humor, mesmo que negro... rs Adorei!
ResponderExcluirBjinhos
Ainda tem gente cm duvidas? Claro que as mulheres PODEM fazer duas ou mil coisas ao mesmo tempo! Isso ninguem esta duvidando. A questão é? Estam sendo felizes? Ter dois filhos, um marido, um chefe, dois expedientes, lavar roupa, louça e banheiro, ainda fazer feira, fazer compras, salado de beleza, estudar (profissionalmente tb), entre outras cositas mais... Assim que surgem as doenças modeenas... Completas SIM. Felizes?
ResponderExcluirMuito bom!
ResponderExcluirnão da p/ da conta d tanta coisa
ResponderExcluirrs
xD
http://vagalnerdkawai.blogspot.com/
" A questão é? Estam sendo felizes? Ter dois filhos, um marido, um chefe, dois expedientes, lavar roupa, louça e banheiro, ainda fazer feira, fazer compras, salado de beleza, estudar (profissionalmente tb), entre outras cositas mais... Assim que surgem as doenças modeenas... Completas SIM. Felizes? "
ResponderExcluirSim, incrivelmente feliz !!! Jamais voltaria àquela condição de "não pensar". Apologia ao "não decidir" ??? Faça-me o favor! Quero ter esse trabalho, quero ter dúvidas, quero tomar decisões erradas. Sabe o que se chama isso? Vida!
Ow, tem um lugar que acham a mesma coisa que você: que mulher não tem que pensar, que tomar muitas decisões é coisa de homem, que lugar de mulher é dentro de casa: o Irã !!
ResponderExcluiropniões, opniões...
ResponderExcluirsão tantas! não gostei nem R$1,00 do texto, mas é lógico são opniões! a mulher conquistou seu espaço na sociedade e viva a queima de sutiã, ah se não fosse... naquela época seria mais feliz em um cabaré, a ter que esperar meu maridinho chegar, apertada em uma roupa que me sufoca, falando baixo, sim senhor. Acredito em super mulheres pq sim, existem as que trabalham, estudam, cuidam do corpo e do lar, só não concordo, não precisam ser super pois buscamos foi a igualdade. Eu quero cuidar da prole e meu companheiro tambm o deve, eu ajudo nas contas de casa, eu me arrumo. E se não encontrar um marido desse meu gosto, por mim não estou a procura, existem pessoas que não acham que a felicidade está no anel no anelar. Mas é só um opnião cada um tem a sua e a felicidade é relativa a cada um.
ah...Adorei os outros textos.
QUEM FOR CONTRA LEIA!
ResponderExcluirconto de fadas para mulheres do século 21
Era uma vez, numa terra muito distante, uma linda Princesa,
independente e cheia de auto-estima que, enquanto contemplava
a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu
castelo estava de acordo com as conformidades ecológicas,
se deparou com uma rã. Então, a rã pulou para o seu colo e disse:
-Linda Princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Uma bruxa má
lançou-me um encanto e eu transformei-me nesta rã asquerosa.
Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo
príncipe e poderemos casar e constituir um lar feliz no teu lindo castelo.
A minha mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu
jantar, lavarias as minhas roupas, criarias os nossos filhos e viveríamos
felizes para sempre.
Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã à sautée, acompanhadas
de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco,
a Princesa sorria e pensava.............Nem Fudendo!!!
(Luís Fernando Veríssimo)
Até parece que você leu a minha mente pra escrever esse artigo!
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